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Mar em SP "some" e moradores acordam assustados; veja o fenômeno

Nas imagens publicadas no Instagram, é possível perceber o baixo nível do mar na faixa de areia da cidade. Inclusive, a comparação usada é que o mar "simplesmente secou"

Leonardo Siqueira

22/08/2025 às 10:15  atualizado em 22/08/2025 às 10:18

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Nos comentários nas redes sociais, diversos moradores demonstraram preocupação com o fenômeno

Nos comentários nas redes sociais, diversos moradores demonstraram preocupação com o fenômeno | Marcio Ribeiro/DL

A água do mar de Praia Grande, no litoral paulista, recuou tanto que parte da população acordou assustada. Entenda porque o fenômeno preocupa, como ele ocorre e porque ele desperta medo.

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Nas imagens publicadas no Instagram, é possível perceber o baixo nível do mar na faixa de areia da cidade. Veja no vídeo a seguir:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Nas redes sociais, alguns locais demonstraram preocupação com o fenômeno. "O medo que tenho do mar recuado", publicou um munícipe.

Outro internauta citou outros fenômenos que atingiram a região: "Temporal, enchente, ressaca e agora isso? Eu em!", relatou.

O que é a maré baixa

Quem já caminhou na praia em um dia de maré baixa pode se assustar ao ver a faixa de areia aumentar de forma repentina. Essa cena gera dúvidas: será apenas um fenômeno natural ou pode ser sinal de tsunami?

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A resposta está nas forças que controlam o movimento das águas no planeta. Segundo cientistas, a gravidade da Lua e do Sol são os principais fatores que explicam o vai e vem do mar.

Quando a maré recua muito, a impressão é de que a água desapareceu. Mas ela não some. Na verdade, a água vai para algum outro lugar do planeta em que ela esteja alta. A quantidade de água nos oceanos permanece constante.

Veja neste site a tábua de marés em São Paulo.

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O papel da lua e do sol

A gravidade da Lua é a principal responsável por puxar a água do oceano, criando áreas de maré alta e baixa ao redor do globo. O Sol também participa desse processo, reforçando ou suavizando o efeito lunar dependendo da posição dos astros.

É por isso que, enquanto em uma região do mundo a maré está alta, em outra ela está baixa. O movimento é constante e sincronizado, como se fosse uma dança cósmica que redistribui a água de acordo com a rotação da Terra.

Por que a areia fica tão exposta

Em algumas praias, o formato da costa e a profundidade do mar fazem com que a faixa de areia exposta seja ainda maior. Quando a maré baixa é acentuada, o recuo da água pode dar a impressão de que o oceano desapareceu.

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Esse efeito é mais visível em locais onde o desnível entre maré alta e baixa é intenso. Nessas regiões, caminhar pela areia descoberta pode parecer surpreendente, mas é apenas um reflexo natural do ciclo das marés.

Maré baixa é sinal de tsunami?

A dúvida de muitos turistas é se o recuo repentino do mar pode estar ligado a tsunamis. De fato, em situações de tsunami, o mar costuma recuar antes da chegada da onda gigante. Porém, a maioria das marés baixas não tem relação com esse risco.

A diferença está na velocidade e no contexto. As marés seguem ciclos previsíveis e acontecem de forma gradual, ligadas à atração gravitacional da Lua e do Sol. Já o recuo de um tsunami é abrupto, inesperado e seguido por ondas destrutivas.

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Como diferenciar fenômenos

Se a água recua lentamente, em horários que se repetem diariamente, trata-se da maré comum. Mas se o mar se afasta de repente em momentos fora do padrão, sem aviso prévio, isso pode indicar perigo e exige atenção imediata.

Por isso, especialistas alertam que observar o comportamento do mar é essencial. Em áreas sujeitas a tsunamis, autoridades locais sempre recomendam evacuar rapidamente se notar um recuo brusco e anormal da água.

Entenda o fenômeno em poucos pontos:

  • A água do mar não desaparece na maré baixa; ela se desloca para regiões onde a maré está alta.
  • O fenômeno é causado pela atração gravitacional da Lua e do Sol sobre os oceanos.
  • Quando a maré está alta em alguns lugares (ex.: Salvador e Japão), ela fica baixa em outros (ex.: África e Europa).
  • O formato dos continentes altera levemente esse padrão global das marés.
  • Maré baixa gradual é natural e não indica tsunami.
  • O recuo repentino e fora do padrão da água pode sim ser sinal de tsunami e exige atenção.
  • A diferença essencial: marés são cíclicas e previsíveis, já o tsunami ocorre de forma abrupta e inesperada.

A dança invisível dos oceanos

A melhor forma de visualizar o fenômeno seria imaginar a Terra como um frango girando no forno da padaria e a Lua como o vira-lata caramelo olhando do lado de fora.

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Assim como o frango mostra lados diferentes ao cão, o planeta expõe áreas diferentes ao satélite, gerando marés alternadas.

No fim, a maré baixa pode surpreender com uma imensa faixa de areia, mas na maioria das vezes não significa perigo. É apenas a prova de que a Terra, a Lua e o Sol estão em constante interação, movendo oceanos em um espetáculo natural.

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