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Orla de Swansea, no País de Gales | Reprodução/Youtube
A localização privilegiada na orla de Swansea, no País de Gales, permite aos sortudos proprietários desfrutar de uma vista direta para o mar a partir de seus quintais, despertando um intenso desejo em outros por essa paisagem.
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Em uma pitoresca cidade costeira, moradores que residem a poucos metros da praia têm vivenciado uma situação peculiar: pessoas batem às suas portas oferecendo a compra de suas casas.
A paisagem em Swansea é dinâmica, com a constante alteração das nuvens e das ondas, e a presença de pessoas praticando diversos tipos de esportes aquáticos.
O local é ideal para assistir a eventos como shows aéreos ou exibições de fogos de artifício, proporcionando momentos únicos para os moradores.
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A cidade é palco de corrida de 10 km, meia maratona e corrida de rafting, garantindo uma agenda animada e diversificada para quem vive na região. Essa combinação de beleza natural e atividades faz de Swansea um destino altamente desejável.
O reconhecimento do local como a melhor cidade costeira da Grã-Bretanha, no entanto, traz uma preocupação. Os moradores temem que o fluxo intenso de turistas e o aumento de proprietários de segundas residências possam ameaçar a qualidade de vida local.
A moradora Mary Coombs, de 75 anos, tem uma conexão profunda com seu lar. Ela cresceu na residência e, após se casar, retornou a ela.
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A senhora Coombs descreve uma sensação de pertencimento ao local, valorizando não apenas a vista e o ar fresco, mas também a simplicidade de tarefas diárias, como estender a roupa, que se tornam agradáveis nesse cenário.
“A cada momento, o ambiente oferece algo diferente para ser observado: o movimento dos barcos, as atividades do clube de remo, crianças praticando stand-up paddle, tudo está sempre mudando”, diz a moradora ao portal Walesonline.
Apesar de diversas propostas de compra, vindas de empreendedores que procuram adquirir sua propriedade, Mary Coombs não demonstra qualquer intenção de se mudar.
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As ofertas recebidas pela senhora Coombs são de grandes empresas interessadas em utilizar a terra. Para ela, a decisão de recusá-las é simples, com uma resposta direta: "Vá embora".
É comum também que as pessoas admirem a casa ao passar, observando-a com curiosidade, um hábito ao qual os moradores já se acostumaram, considerando fantástico viver ali.
Beti Williams e sua filha Sian Lewis também são proprietárias de casas na orla, compartilhando a experiência de viver nesse local cobiçado. Sian, de 63 anos, expressa seu prazer em contemplar o mar, destacando que a escolha de viver ali próximo à mãe foi algo natural.
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Seus filhos, Ben e Sam, cresceram na residência e frequentemente recebiam amigos, reforçando o caráter familiar do lugar. A vivência no local jamais se torna cansativa, pois o cenário está em constante mudança, oferecendo sempre algo novo para ser descoberto.
A resistência dos moradores de Swansea em vender suas propriedades reflete um apego a um estilo de vida e a um patrimônio que vai além do valor monetário.
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