A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 10 Julho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Curiosidades

Música de 'The Batman' foi considerada a mais triste da história; veja ranking

Levantamento considerou fatores como ritmo, dinâmica, tom, modo e timbre

Leonardo Sandre

10/07/2025 às 19:15

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Embora o sucesso tenha sido lançado em 1991, voltou ao topo das paradas de sucesso mais recentemente, entre 2021 e 2022, graças ao filme 'The Batman', com Robert Pattinson

Embora o sucesso tenha sido lançado em 1991, voltou ao topo das paradas de sucesso mais recentemente, entre 2021 e 2022, graças ao filme 'The Batman', com Robert Pattinson | Reprodução

Um estudo realizado pela especialista em música Analiese Micallef Grimaud, em parceria com a empresa HappyOrNot, elencou quais são as músicas tristes de todos os tempos.

Continua depois da publicidade

O levantamento levou em conta fatores como ritmo, dinâmica, tom, modo e timbre. Segundo a Rádio Rock, um hit do Nirvana liderou em todos estes tópicos.

Durante sua elaboração, a pesquisa concluiu que músicas com velocidade mais lenta, dinâmica suave e timbre sombrio transmitem mais tristeza, o que se aplica perfeitamente para a música eternizada pelo vocalista e guitarrista Kurt Cobain.

Música mais triste de todos os tempos

Segundo o estudo, a música mais triste da história é "Something in the Way", do Nirvana. A faixa faz parte do álbum "Nevermind", um dos grandes sucessos da banda e, se não for considerada a secreta “Endless, Nameless”, é o hit que finaliza o trabalho.

Continua depois da publicidade

A música conta apenas com nove versos que se repetem, e fala sobre alguém que leva a vida isolado da sociedade, vivendo debaixo de uma ponte e fazendo amizade com os animais como forma de combater a solidão.

Durante o período da produção desta música, o vocalista e um dos compositores da canção, Kurt Cobain, vivia isolado e sem uma casa fixa para morar, assim como a pessoa citada no hit.

Na época, o artista tinha o costume de passar seu tempo debaixo de uma ponte próxima a sua cidade natal, citada frequentemente ao longo da canção.

Continua depois da publicidade

Além disso, a própria melodia da faixa também contribui para deixar o clima ainda mais triste. Na tradução livre, a música começa citando a ponte e os animais:

"Debaixo da ponte/Abriu um vazamento na lona/E os animais que capturei/Todos se tornaram meus bichos de estimação".

Na sequência, ele reforça o problema de como está vivendo:

Continua depois da publicidade

"E eu estou vivendo de grama/E das goteiras do meu teto/Tudo bem em comer peixe/Porque eles não têm nenhum sentimento".

Por fim, o refrão da canção, que leva o nome da música: "alguma coisa no caminho".

Detalhes do álbum

Todas as outras canções de Nevermind foram gravadas com a banda toda tocando no estúdio, com exceção deste hit.

Continua depois da publicidade

Especialmente para "Something in the Way", Cobain teve que tocar sozinho a música, já que não conseguia acertar o tempo correto com Dave Grohl e Kirst Novoselic, seus companheiros de banda.

Além desse hit, pertencem ao álbum alguns dos maiores sucessos da banda, como "Lithium" e "Smells Like Teen Spirit".

Trilha sonora de 'The Batman'

Embora o sucesso tenha sido lançado em 1991, voltou ao topo das paradas de sucesso mais recentemente, entre 2021 e 2022, graças ao filme "The Batman", em que Robert Pattinson protagoniza o tradicional herói do alter ego de Bruce Wayne.

Continua depois da publicidade

Quando inserida no primeiro trailer de Batman, em 2021, a faixa do Nirvana disparou em vendas digitais e retornou às paradas. O sucesso permaneceu em 2022, quando o filme foi lançado.

Segundo os responsáveis pelo filme, a escolha da música foi devido à semelhança vivida por Batman com o protagonista na canção, já que o homem-morcego também teria que viver isolado e lutar solitariamente contra os vilões de Gotham.

Ranking das músicas mais tristes da história

Liderado pelo sucesso do Nirvana, o top-5 do estudo da HappyOrNot ficou definido da seguinte forma:

Continua depois da publicidade

  1. "Something in the Way”, do Nirvana (1991);
  2. “Everybody Hurts”, do R.E.M. (1992);
  3. “Tears in Heaven”, de Eric Clapton (1992);
  4. “Nutshell”, do Alice in Chains (1994), e;
  5. “Black”, do Pearl Jam (1991).

Em contrapartida, o ranking das músicas que deixam as pessoas mais felizes apresentou sucessos do Queen, Cindy Lauper, ABBA e muitos outros.

Outra pesquisa

Outra pesquisa sobre o mesmo tema foi publicada no site Wales Online, em 2022, e conduzida pelo site OnePoll, na qual foram elencadas as 30 músicas mais tristes de todos os tempos.

O segundo lugar de HappyOrNot foi o primeiro colocado neste levantamento: Everybody Hurts, da banda R.E.M. Em segunda ficou Nothing Compares 2 U (1990), interpretada por Sinead O'Connor (composta por Prince).

Continua depois da publicidade

O terceiro posto se repete com a do ranking anterior: Tears in Heaven, de Eric Clapton.

Impacto da música no ouvido humano

Conduzida também pela marca de cuidados auditivos Earex, em colaboração com Robert Till, presidente da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular e professor de música na Universidade de Huddersfield (Reino Unido), a pesquisa também explorou como a música afeta o humor, incluindo sentimentos de nostalgia, com base no feedback de 2.000 participantes.

Entre os entrevistados, 48% disseram que a música teve um grande impacto no humor, com 36% optando por uma música triste quando se sentem nostálgicos e 24% desejando músicas mais tristes após um rompimento.

Continua depois da publicidade

Além disso, pouco menos da metade também admitiu que músicas tristes podem até mesmo alegrar o dia.

A memória afetiva tem um grande papel na compreensão e nos sentimentos transmitidos pela música ao ouvinte. Ela modifica o nível de hormônios e neurotransmissores no corpo humano, seja para aumentar ou reduzir o estado de alerta, acalmando ou irritando, alegrando ou deprimindo.

Este fato nem está ligado aos detalhes da música em si, mas sim ao que ela remete para o ouvinte na época em que a ouviu pela primeira vez.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados