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Não pise nelas: conheça o jeito certo de matar as baratas

Matar este inseto esmagado deixa o ambiente contaminado e a saúde humana em risco

Leonardo Sandre

17/07/2025 às 22:15

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Para evitar que as baratas não se proliferem, é importante antes de se livrar delas, evitar que elas cheguem até sua casa

Para evitar que as baratas não se proliferem, é importante antes de se livrar delas, evitar que elas cheguem até sua casa | Picas Joe/Pexels

Uma das visitas mais indesejadas de toda dona ou dono de casa, as baratas causam medo e repulsa em muita gente. Para quem não optar por fugir, a reação natural é a de tentar matá-las, seja pisando ou usando algum objeto como arma.

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Segundo a OMS, entretanto, esta prática não é saudável, colocando a saúde em risco, principalmente se for feita dentro de casa.

Dessa forma, as pessoas no recinto acabam expostas a um ambiente menos saudável do que o comum.

Problema em matar uma barata pisando nela

Mestre em entomologia (a ciência que estuda os insetos), José Moacir Ferreira Ribeiro afirmou que, ao esmagar uma barata, uma quantidade grande de bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos acaba liberada, sendo ainda pior se isso for feito dentro de casa.

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Ainda segundo ele, alguns estudos associam o processo a doenças como tuberculose, poliomielite, febre tifoide, conjuntivite, pneumonia, hepatite A e até lepra.

Uso do inseticida

O inseticida também pode ser uma substância prejudicial à saúde de quem o manuseia, seja pela inalação ou pelo contato.

Além disso, a substância não impede que a barata morta acabe por liberar contaminantes para o ambiente. O processo ocorre da mesma forma, apenas em uma velocidade mais lenta. 

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A melhor maneira de matar uma barata

O especialista orientou que o inseto seja capturado com um papel e morra apenas fora de casa, sendo jogado no lixo após a morte.

Devido ao nojo ou receio de muitas pessoas, este método acaba ficando longe de poder ser cumprido. Portanto, há outras formas saudáveis de se livrar do inseto:

  • Com o uso de água quente;
  • Utilizando álcool em gel;
  • Com detergente líquido (lava-louças);
  • Armadilhas com veneno;
  • Utilizando um gel específico para essa finalidade.

Segundo Ribeiro, mesmo com essas alternativas, o risco de contaminação ainda existe, mas acaba reduzido consideravelmente.

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"Em todos os casos a liberação de microrganismos será mais lenta, diferente de quando você esmaga a barata, o que libera os contaminantes de forma mais imediata. O ideal é que, após fazer uso de alguma delas, você descarte logo o inseto morto", afirmou o especialista.

Como evitar que as baratas apareçam

Para evitar que as baratas não se proliferem, é importante antes de se livrar delas, evitar que elas cheguem até sua casa, mesmo que seja quase impossível ter essa tarefa 100% cumprida.

Como forma de evitar, é importante deixar os ambientes sempre da maneira mais limpa possível, além dos restos de alimentos não ficarem expostos.

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"As baratas têm a capacidade de perceber, através das antenas, se há alimento nas proximidades. Elas são noturnas e sentem lá no bueiro o cheiro da comida, saindo à noite para ir atrás dela", disse Ribeiro.

Baratas presentes em todos os lugares

A presença de uma barata, nem sempre simboliza sujeira ou descuido, visto que elas estão presentes em praticamente todos os lugares do mundo.

Estima-se que existam quatro mil espécies desse inseto ao redor do planeta, com o Brasil abrigando cerca de 700. A maioria delas vive na floresta e não representa risco para a saúde das pessoas porque não tem contato com agentes contaminantes.

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A espécie mais comum no Brasil se chama periplaneta americana. Também conhecida como barata vermelha, de esgoto ou doméstica, é a que é mais comumente encontrada nas residências. 

Com novas construções e ambientes cada vez mais urbanos nas cidades grandes, algumas espécies passaram a migrar para as habitações dos humanos, por considerarem que é um ambiente mais propício para permanecer e se reproduzir, tendo lugares úmidos e alimento à disposição.

"Essas baratas se adaptaram muito bem às cidades, se refugiando em esgotos, bueiros, lixeiras e fossas sanitárias. Por conviverem com o homem, elas acabaram se adaptando também aos hábitos humanos, encontrando alimento à disposição", diz Ribeiro.

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