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Risco é maior em ambientes abafados e com pouca higiene | Imagem gerada por IA
Quando se fala em insetos dentro de casa, logo vem à mente cozinha, banheiro e ralos. Mas o que pouca gente imagina é que até o ouvido humano pode ser visto como um refúgio atrativo para baratas.
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Essa curiosa, e um tanto assustadora, possibilidade já foi alvo de estudos e relatos médicos.
Dentro do canal auditivo, há uma combinação de cera (cerúmen), gordura natural da pele e restos de suor. Esses componentes liberam substâncias químicas voláteis, odores que escapam ao nariz, capazes de despertar o interesse de baratas.
Essas substâncias incluem ácidos graxos voláteis que se formam tanto no suor quanto na degradação de ceras, que funcionam como “chamadas” odoríferas para esses insetos.
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Os ouvidos oferecem três condições ideais para as baratas: calor, umidade e proteção.
Assim como locais escuros ou frestas, o fundo do ouvido é relativamente isolado, mantém umidade (especialmente quando a pessoa transpira ou dorme) e acumula resíduos orgânicos que servem de alimento ou atração.
Além disso, durante o repouso humano, quando estamos menos conscientes, a movimentação é mínima, favorecendo que insetos pequenos entrem e permaneçam sem serem percebidos.
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Embora não tenha até agora um estudo recente que especificamente identifique quantos insetos entram no ouvido por causa desses compostos, há vários relatos de casos clínicos e artigos de divulgação científica que confirmam a atração.
Por exemplo, foi reportado que baratas têm preferência por odores similares aos encontrados no cerúmen humano.
Em um dos relatos, uma barata viveu alguns dias dentro do canal auditivo de uma pessoa sem que fosse retirada até procurar atendimento médico.
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Para proteger seus ouvidos de baratas, algumas medidas podem ser tomadas:
Quando uma barata entra no canal auditivo, além do desconforto, podem ocorrer ferimentos, infecções ou traumas no tímpano. Retirá-la requer cuidado profissional para evitar danos.
Portanto, ainda que o cenário seja pouco comum, não é impossível, e conhecer as causas ajuda a prevenir.
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