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Segundo pesquisas, especialistas falam que usar essas duas palavras reduz o risco de pensamentos negativos e cuida da saúde mental | Ilustração feita por IA
A cada dia que passa nesta terra, a felicidade está cada vez mais difícil de se encontrar. Mas para o “homem mais feliz do mundo”, segundo o jornal The Times, apenas duas palavras é o suficiente para ser feliz.
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Meik Wiking, é fundador do Museu da Felicidade e CEO do Instituto de Pesquisa da Felicidade, ambos em Copenhague (Dinamarca). Ele repete para si todos os dias palavras ou frases de sua cultura que contribuem para a felicidade, são elas: “Hygge” e “Pyt med det”.
Confira a seguir o significado de cada uma e no que elas podem te ajudar a ser uma pessoa mais feliz neste mundo.
A palavra Hygge, que pode ser pronunciado como "hu-gah", é uma palavra dinamarquesa que significa "conforto", mas também tem a ver com se sentir bem por meio da socialização, do descanso e da segurança.
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Para os dinamarqueses, tudo pode ser "hyggelig", desde um ambiente charmoso até pequenos momentos de alegria cotidianos.
Já o “Pyt med det” é uma frase muito conhecida e bastante usada: o famoso "não importa", em português.
Os dinamarqueses costumam adotar esssa filosofia diariamente. A ideia é que nem tudo é perfeito, apenas seguem em frente e focam nos aspectos positivos da vida.
Segundo os especialistas, essas frases têm um grande poder de reduzir a infelicidade na vida das pessoas. Além disso, descobrir coisas simples que fazem se sentir bem, leve e aconchegado pode trazer fortes picos de felicidade.
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Apesar de serem conhecidos como os países mais felizes do mundo, os países nórdicos também enfrentam problemas, especialmente quando se trata de saúde mental.
Um relatório de 2018, feito pelo Conselho Nórdico de Ministros com o Instituto de Pesquisa da Felicidade, em Copenhague, mostrou que essa fama esconde dificuldades enfrentadas por parte da população, principalmente os jovens.
O levantamento analisou dados coletados entre 2012 e 2016. Segundo o estudo, 12,3% dos moradores desses países disseram estar passando por sofrimento ou dificuldades emocionais. Entre os jovens, esse número é ainda maior, chegando a 13,5%.
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A pesquisa revelou que a saúde mental é um dos maiores desafios para o bem-estar. O pesquisador Michael Birkjaer, que participou do estudo, alerta que cresce o número de jovens lidando com estresse, solidão e transtornos mentais.
“Estamos vendo uma epidemia de problemas mentais e solidão chegando aos países nórdicos”, afirma.
Na Dinamarca, o problema é mais evidente: 18,3% dos jovens entre 16 e 24 anos disseram ter algum transtorno mental. Entre as mulheres dessa faixa etária, o índice é ainda mais alto, chegando a 23,8%.
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Apesar desses números preocupantes, eles ainda são bem menores do que os registrados em outros países. Enquanto 3,9% da população nórdica foi classificada como “em sofrimento”, na Rússia esse número chega a 26,9% e na França a 17%.
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