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Milhares de vídeos relatam que a Geração Z defende a ideia de ficar deitado sem fazer nada produtivo | Freepik
A expressão "bed rotting", que em tradução literal significa "apodrecer na cama", virou febre nas redes sociais e se consolidou como uma tendência de bem-estar entre os jovens.
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Milhares de vídeos e relatos mostram a Geração Z defendendo a ideia de passar longos períodos deitado sem obrigações como uma forma produtiva de aliviar o estresse e “recarregar as baterias”.
A prática pode incluir desde maratonar séries, navegar pelo celular, comer ou apenas permanecer na cama sem fazer absolutamente nada.
No entanto, embora pareça um descanso inofensivo à primeira vista, especialistas alertam que é preciso cautela. A linha entre o autocuidado e um comportamento que pode ser prejudicial à saúde física e mental é tênue e merece atenção.
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Afinal, o que é bed rotting? A tendência viralizou como um "descanso consciente", mas não possui qualquer comprovação científica sobre seus benefícios.
Trata-se de reservar um tempo para ficar na cama sem compromisso com tarefas, mas o problema começa quando essa pausa se torna frequente e interfere nas atividades diárias e na vida social.
Não existe uma quantidade de horas exata aceitável para ficar na cama sem prejudicar a saúde. Deitar-se por poucos minutos durante o dia apenas para descansar o corpo, sem mexer no celular ou fazer outra atividade, na maioria das vezes não é prejudicial, pois não é um período prolongado.
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Por outro lado, o hábito de passar horas na cama realizando outra atividade ou procrastinando as tarefas do dia a dia não é considerado saudável.
Portanto, a orientação é simples: observar a frequência e os efeitos desse comportamento. Se ficar na cama traz uma sensação genuína de alívio e renovação, pode ser entendido como autocuidado.
Se a prática gera culpa, isolamento ou dificuldade em voltar às atividades, é um sinal claro de que pode haver algo mais profundo que necessita de investigação e apoio profissional.
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