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Muitas vezes, as pessoas interrompem porque desejam ser o centro das atenções, pois sentem uma grande necessidade de validação ou o desejo de se sentir importantes no diálogo. | Freepik
Quase todos nós conhecemos aquela pessoa que interrompe um grupo de amigos, fala enquanto estamos contando algo importante ou muda ativamente o assunto, independentemente do contexto.
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Este comportamento, embora pareça apenas falta de noção para nós, é incômodo e prejudica severamente a qualidade da comunicação, causando desgaste nos relacionamentos, especialmente quando queremos nos sentir ouvidos.
Afinal, o que motiva alguém a não deixar os outros terminarem suas ideias? A Gazeta vai te responder segundo informações de especialistas em comunicação e psicologia para tirar suas próprias conclusões. Confira abaixo:
As interrupções constantes de uma mesma pessoa geram uma sensação clara de invasão do espaço pessoal e de desrespeito aos nossos pensamentos. Causando uma impossibilidade de finalizar o raciocínio, que pode prejudicar diretamente o processo de comunicação.
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A professora Maria Venetis, associada de comunicação da Universidade Rutgers, explica que a interrupção pode parecer degradante e condescendente.
Venetis ainda afirma que esta conduta nos deixa irritados "porque implica que minhas ideias ou minha participação são inválidas".
Além disso, este tipo de interrupção é tão desagradável que, em uma pesquisa, foi listado como um dos três principais fatores que fazem uma conversa ser encerrada.
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Muitas vezes, as pessoas interrompem porque desejam ser o centro das atenções, pois sentem uma grande necessidade de validação ou o desejo de se sentir importantes no diálogo.
Assim, o ato de interromper torna-se uma ferramenta crucial para garantir que suas opiniões sejam reconhecidas e ouvidas pelos demais participantes da conversa.
Este comportamento pode ser mais frequente em locais onde a competição por atenção é intensa, como no ambiente de trabalho ou em certos círculos sociais.
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Em primeiro lugar, reconhecer essa busca por validação é o passo inicial e mais fundamental para começar a desenvolver uma comunicação mais equilibrada e, principalmente, respeitosa.
A dificuldade em controlar impulsos também está diretamente ligada à interrupção frequente, especialmente em momentos de estresse ou discussões com alta carga emocional.
Esta ação pode ser uma maneira de expressar emoções ou de tentar controlar ativamente a direção que a conversa está seguindo.
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Ademais, essa impulsividade pode ser uma tentativa de lidar com sentimentos intensos de forma imediata, segundo a psicologia.
A dificuldade em controlar impulsos está ainda relacionada a condições como o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), onde a rapidez do pensamento leva à necessidade urgente de falar antes que a ideia se perca.
Interrupções frequentes podem prejudicar seriamente a qualidade da comunicação, resultando em mal-entendidos e conflitos, pois impedem que todos expressem suas ideias completamente.
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Portanto, é essencial cultivar a paciência e o respeito durante as conversas, valorizando as ideias dos outros.
Para quem deseja melhorar a dinâmica das interações sociais, existem estratégias eficazes que ajudam, segundo especialistas. Pratique a escuta ativa, onde se presta atenção plena ao que o outro está dizendo antes de responder.
Além disso, estabelecer pausas conscientes e permitir que o interlocutor termine o raciocínio contribui para um ambiente mais produtivo e harmonioso.
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