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Psicologia explica por que algumas pessoas choram mais e por que isso pode ser uma força. | Reprodução
Chorar com facilidade não é sinônimo de fraqueza. Pelo contrário: segundo psicólogos e estudos recentes, as lágrimas mostram que as emoções encontram um canal direto e saudável de expressão.
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Filmes, lembranças, discussões ou gestos de carinho podem acionar esse gatilho emocional, que cumpre funções biológicas, reduz o estresse e ajuda a regular o humor.
Para especialistas, quem se emociona rapidamente demonstra alta conexão consigo mesmo e com o mundo, além de carregar traços de sensibilidade e empatia que favorecem relações mais fortes.
Segundo o site argentino Clarín, chorar com facilidade está longe de ser fraqueza. No TikTok, a psicóloga espanhola Silvia Severino explica que pessoas mais emotivas têm uma conexão profunda com seus sentimentos e com o ambiente ao redor.
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Além disso, estudos indicam que o choro cumpre funções biológicas importantes, ajudando a aliviar tensões e regular o corpo em momentos de sobrecarga emocional.
Um artigo da Harvard University mostra que, nos Estados Unidos, mulheres choram em média 3,5 vezes ao mês, enquanto homens choram cerca de 1,9 vez. A diferença, segundo o estudo, envolve fatores biológicos e culturais.
A Universidade de Tilburg, na Holanda, reforça essa visão ao apontar que normas sociais influenciam a forma como cada pessoa expressa emoções. Em muitas culturas, homens ainda são desencorajados a demonstrar vulnerabilidade em público.
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Pessoas que choram facilmente costumam ter alta sensibilidade emocional. De acordo com psicólogos citados pelo Clarín, cerca de 20% da população apresenta esse traço, caracterizado por perceber nuances emocionais com mais intensidade.
Essa sensibilidade facilita a leitura de sentimentos próprios e alheios, permitindo respostas emocionais mais rápidas e profundas a estímulos cotidianos.
Quem chora com facilidade geralmente é mais empático. Isso significa sentir com intensidade o que o outro vive e criar vínculos mais sólidos e acolhedores.
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Pesquisas mencionadas na reportagem indicam que pessoas empáticas tendem a se envolver mais em atividades de apoio e cuidado, fortalecendo relacionamentos de longo prazo.
A ciência mostra que hormônios como cortisol, ligado ao estresse, e oxitocina, associada ao vínculo social, impactam diretamente o ato de chorar. Ambos modulam a intensidade emocional.
Genética, ambiente familiar e normas culturais também moldam esse comportamento. Por isso, mulheres tendem a chorar mais em público, enquanto muitos homens preferem chorar sozinhos.
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Apesar de existir preconceito em torno do choro, especialistas afirmam que ele funciona como uma ferramenta emocional poderosa. Pessoas que se permitem chorar acumulam menos tensão e conseguem se recuperar mais rapidamente de momentos difíceis.
Psicólogos citados pelo Clarín destacam que essas pessoas lidam melhor com o estresse no longo prazo e apresentam maior equilíbrio emocional.
As lágrimas cumprem funções fisiológicas importantes: lubrificam os olhos, eliminam toxinas e reduzem o cortisol, o hormônio do estresse. Isso explica a sensação real de leveza após um choro intenso.
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Para muitos, o choro funciona como uma “válvula de escape” que clareia os pensamentos e ajuda a recuperar o foco e a calma.
No fim das contas, chorar muito significa ter uma conexão forte com o que se sente e com o que acontece ao redor. Sensibilidade e empatia não são defeitos, mas características que fortalecem a autenticidade e a vida emocional.
Quando entendido como parte natural da experiência humana, o choro deixa de ser tabu e passa a ser reconhecido como uma expressão legítima de força interior.
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