Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
A correria da rotina moderna e a sobrecarga de informações que processamos a todo instante afetam diretamente a capacidade de reter nomes | Freepik
Esquecer o nome de alguém que acabamos de conhecer é uma daquelas situações que causam um certo desconforto social, mas você não está sozinho nessa!
Continua depois da publicidade
Esse tropeço da memória é incrivelmente comum e, para a nossa sorte, possui explicações psicológicas bem interessantes que ajudam a entender o porquê disso acontecer.
Na verdade, a dificuldade em reter nomes próprios não é um sinal de que sua memória está falhando de forma generalizada, mas sim de como nosso cérebro processa informações diariamente.
A correria da rotina moderna e a sobrecarga de informações que processamos a todo instante afetam diretamente a capacidade de reter nomes.
Continua depois da publicidade
O cérebro, espertamente, acaba priorizando aquilo que ele considera mais relevante no momento, e o nome nem sempre entra no topo dessa lista.
O fenômeno do esquecimento de nomes possui raízes na maneira como nosso cérebro armazena diferentes tipos de dados.
Diferente de outros fatos, os nomes exigem um reforço maior para realmente "grudar" na memória de longo prazo.
Continua depois da publicidade
Quando você conhece alguém novo, seu cérebro imediatamente começa a processar uma montanha de dados: a aparência física, o tom de voz, o contexto da conversa, a profissão (se for mencionada), entre outros.
O nome, nesse turbilhão inicial, pode facilmente ser colocado em segundo plano. Essa sobrecarga faz com que o nome acabe sendo uma informação periférica e não prioritária.
É preciso entender que a memória para nomes próprios opera de um jeito diferente. O professor David Ludden explica ao Correio Braziliense: “A memória de nomes funciona de maneira distinta”.
Continua depois da publicidade
Isso acontece porque, diferentemente de palavras comuns que descrevem objetos ou ações, os nomes próprios geralmente não têm uma conexão lógica ou direta com a pessoa.
Por exemplo, é mais fácil lembrar que alguém é médico (profissão, que tem um significado) do que associar um nome arbitrário (como João ou Maria) ao seu rosto ou características.
Uma das principais causas do esquecimento é a falta de repetição e de associação. Para o cérebro, é essencial conectar o rosto da pessoa ao nome.
Continua depois da publicidade
Se essa associação não for reforçada logo após a apresentação, ela tende a se dissipar rapidamente. Nosso cérebro precisa de "ganchos" para resgatar a informação na hora certa.
A boa notícia é que você pode treinar sua memória para reter nomes com mais facilidade. O segredo está em criar associações fortes e na repetição ativa.
Evite o esquecimento, por exemplo, repetindo o nome da pessoa mentalmente logo que o ouvir, ou até mesmo usando-o na primeira oportunidade durante a conversa ("Prazer em conhecê-lo, [nome]!").
Continua depois da publicidade
Outra tática poderosa é associar o nome a uma característica marcante da pessoa, como uma rima, uma imagem ou até mesmo algo engraçado.
Entender esse funcionamento da memória não só melhora sua retenção, mas também ajuda a mitigar a ansiedade social nessas interações.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade