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O que significa esquecer os nomes das pessoas, segundo a psicologia

Seu cérebro tem uma razão para deixar os nomes de lado. Descubra as explicações psicológicas e como melhorar sua memória!

Julia Teixeira

19/10/2025 às 06:14

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A correria da rotina moderna e a sobrecarga de informações que processamos a todo instante afetam diretamente a capacidade de reter nomes

A correria da rotina moderna e a sobrecarga de informações que processamos a todo instante afetam diretamente a capacidade de reter nomes | Freepik

Esquecer o nome de alguém que acabamos de conhecer é uma daquelas situações que causam um certo desconforto social, mas você não está sozinho nessa!

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Esse tropeço da memória é incrivelmente comum e, para a nossa sorte, possui explicações psicológicas bem interessantes que ajudam a entender o porquê disso acontecer.

Nosso cérebro está em sobrecarga de informações e, espertamente, prioriza o que considera mais 'relevante' na hora, deixando o nome (que não tem conexão lógica) em segundo plano.
Nosso cérebro está em sobrecarga de informações e, espertamente, prioriza o que considera mais 'relevante' na hora, deixando o nome (que não tem conexão lógica) em segundo plano.
A dificuldade em reter nomes próprios não é falha na sua memória, mas sim na forma como o cérebro processa informações. Nomes (como João ou Maria) são arbitrários e não têm a conexão lógica que o cérebro precisa para fixar.
A dificuldade em reter nomes próprios não é falha na sua memória, mas sim na forma como o cérebro processa informações. Nomes (como João ou Maria) são arbitrários e não têm a conexão lógica que o cérebro precisa para fixar.
Se você esquece nomes logo após ser apresentado, a ciência tem uma ótima notícia: a culpa não é sua! Fotos: Freepik
Se você esquece nomes logo após ser apresentado, a ciência tem uma ótima notícia: a culpa não é sua! Fotos: Freepik

Na verdade, a dificuldade em reter nomes próprios não é um sinal de que sua memória está falhando de forma generalizada, mas sim de como nosso cérebro processa informações diariamente.

A correria da rotina moderna e a sobrecarga de informações que processamos a todo instante afetam diretamente a capacidade de reter nomes.

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O cérebro, espertamente, acaba priorizando aquilo que ele considera mais relevante no momento, e o nome nem sempre entra no topo dessa lista.

O fenômeno do esquecimento de nomes possui raízes na maneira como nosso cérebro armazena diferentes tipos de dados.

Diferente de outros fatos, os nomes exigem um reforço maior para realmente "grudar" na memória de longo prazo.

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A sobrecarga de informações afeta a retenção

Quando você conhece alguém novo, seu cérebro imediatamente começa a processar uma montanha de dados: a aparência física, o tom de voz, o contexto da conversa, a profissão (se for mencionada), entre outros.

O nome, nesse turbilhão inicial, pode facilmente ser colocado em segundo plano. Essa sobrecarga faz com que o nome acabe sendo uma informação periférica e não prioritária.

A memória de nomes funciona de maneira distinta

É preciso entender que a memória para nomes próprios opera de um jeito diferente. O professor David Ludden explica ao Correio Braziliense: “A memória de nomes funciona de maneira distinta”.

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Isso acontece porque, diferentemente de palavras comuns que descrevem objetos ou ações, os nomes próprios geralmente não têm uma conexão lógica ou direta com a pessoa.

Por exemplo, é mais fácil lembrar que alguém é médico (profissão, que tem um significado) do que associar um nome arbitrário (como João ou Maria) ao seu rosto ou características.

Repetição e associação: as chaves da retenção

Uma das principais causas do esquecimento é a falta de repetição e de associação. Para o cérebro, é essencial conectar o rosto da pessoa ao nome.

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Se essa associação não for reforçada logo após a apresentação, ela tende a se dissipar rapidamente. Nosso cérebro precisa de "ganchos" para resgatar a informação na hora certa.

Como superar o esquecimento de nomes

A boa notícia é que você pode treinar sua memória para reter nomes com mais facilidade. O segredo está em criar associações fortes e na repetição ativa.

Evite o esquecimento, por exemplo, repetindo o nome da pessoa mentalmente logo que o ouvir, ou até mesmo usando-o na primeira oportunidade durante a conversa ("Prazer em conhecê-lo, [nome]!").

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Outra tática poderosa é associar o nome a uma característica marcante da pessoa, como uma rima, uma imagem ou até mesmo algo engraçado.

Entender esse funcionamento da memória não só melhora sua retenção, mas também ajuda a mitigar a ansiedade social nessas interações.

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