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Falar com seu pet como se fosse humano pode demonstrar várias coisas sobre você | Freepik
É cada vez mais frequente ver tutores tratando seus animais de estimação como verdadeiros companheiros.
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Esse comportamento, que parece apenas uma expressão de carinho, tem despertado interesse da psicologia pelo que diz sobre a forma como as pessoas se relacionam.
Dialogar com um gato ou cachorro não se limita a um ato de afeto espontâneo. Do ponto de vista psicológico, esse hábito está ligado a traços de personalidade e ao modo como alguém enxerga e interage com o mundo.
Aqui entra o conceito de antropomorfismo, definido como a tendência de atribuir características humanas a animais.
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Na visão da psicologia, conversar com pets vai além do amor cotidiano. Trata-se de um reflexo de empatia, imaginação ativa e inteligência emocional, aspectos que influenciam como os indivíduos criam laços, tanto com outros humanos quanto com seus animais.
Quem costuma falar com seus animais de estimação demonstra geralmente maior sensibilidade às situações ao redor.
Essas pessoas reconhecem emoções em outros seres vivos e respondem a elas com cuidado. Assim, o ato de oferecer carinho e atenção aos pets acaba sendo uma extensão natural da convivência.
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O diálogo com um cão ou gato também envolve imaginar cenários, brincadeiras e rotinas nas quais o animal assume papel de membro da família.
Esse traço evidencia criatividade e a habilidade de construir ambientes afetivos e lúdicos que fortalecem os vínculos dentro de casa.
Além disso, esse tipo de interação verbal está relacionado à facilidade em identificar e regular emoções. Pessoas com esse hábito tendem a se expressar melhor e a perceber sinais não verbais, como gestos ou posturas.
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Outro aspecto presente é a preocupação constante com o cuidado de outros seres vivos. Esse perfil geralmente se conecta a ações de apoio, como ajudar abrigos ou participar de campanhas de adoção.
A comunicação com os animais de estimação funciona, assim, como reflexo do senso de cooperação e do sentimento de comunidade.
O hábito de dialogar com animais também revela a importância atribuída à constância e à fidelidade nas relações.
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Essas pessoas valorizam o companheirismo contínuo e a presença sem condições, características que aparecem tanto no convívio humano quanto na relação com os pets.
Outro fator importante é a necessidade de sentir companhia. Conversar com animais contribui para amenizar a solidão e elevar o bem-estar subjetivo.
Esse costume cria um espaço seguro para a expressão emocional, ajudando a manter a estabilidade psicológica.
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Interagir verbalmente com um animal de estimação tem impacto direto no bem-estar. Esse hábito reduz níveis de estresse e ansiedade e amplia a sensação de segurança e acolhimento, especialmente para quem vive sozinho.
Também contribui para aumentar a autoestima e estabelecer rotinas de cuidado mútuo que enriquecem a vida diária.
Embora não respondam em palavras, os animais entendem entonações e gestos, mostrando que a comunicação vai além da linguagem falada.
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Algumas correntes falam até em “telepatia animal”, entendida como uma conexão profunda e intuitiva. Conversar com pets, portanto, não é estranho nem supérfluo.
É uma prática que traduz sensibilidade, criatividade e um modo singular de se relacionar com o mundo.
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