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O que significa falar com os pets como se fossem humanos, segundo a psicologia

Um hábito comum que revela empatia e reforça os laços afetivos com animais e até pessoas

José Adryan

16/09/2025 às 16:48

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Falar com seu pet como se fosse humano pode demonstrar várias coisas sobre você

Falar com seu pet como se fosse humano pode demonstrar várias coisas sobre você | Freepik

É cada vez mais frequente ver tutores tratando seus animais de estimação como verdadeiros companheiros. 

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Conversar com animais reflete empatia, imaginação e inteligência emocional, segundo especialistas
Conversar com animais reflete empatia, imaginação e inteligência emocional, segundo especialistas
Hábito comum entre tutores fortalece vínculos afetivos e ajuda a reduzir estresse e solidão (fotos: Freepik)
Hábito comum entre tutores fortalece vínculos afetivos e ajuda a reduzir estresse e solidão (fotos: Freepik)

Esse comportamento, que parece apenas uma expressão de carinho, tem despertado interesse da psicologia pelo que diz sobre a forma como as pessoas se relacionam.

Dialogar com um gato ou cachorro não se limita a um ato de afeto espontâneo. Do ponto de vista psicológico, esse hábito está ligado a traços de personalidade e ao modo como alguém enxerga e interage com o mundo.

Aqui entra o conceito de antropomorfismo, definido como a tendência de atribuir características humanas a animais.

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Na visão da psicologia, conversar com pets vai além do amor cotidiano. Trata-se de um reflexo de empatia, imaginação ativa e inteligência emocional, aspectos que influenciam como os indivíduos criam laços, tanto com outros humanos quanto com seus animais.

Imaginação e empatia

Quem costuma falar com seus animais de estimação demonstra geralmente maior sensibilidade às situações ao redor.

Essas pessoas reconhecem emoções em outros seres vivos e respondem a elas com cuidado. Assim, o ato de oferecer carinho e atenção aos pets acaba sendo uma extensão natural da convivência.

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O diálogo com um cão ou gato também envolve imaginar cenários, brincadeiras e rotinas nas quais o animal assume papel de membro da família.

Esse traço evidencia criatividade e a habilidade de construir ambientes afetivos e lúdicos que fortalecem os vínculos dentro de casa.

Além disso, esse tipo de interação verbal está relacionado à facilidade em identificar e regular emoções. Pessoas com esse hábito tendem a se expressar melhor e a perceber sinais não verbais, como gestos ou posturas.

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Visão comunitária e solidariedade

Outro aspecto presente é a preocupação constante com o cuidado de outros seres vivos. Esse perfil geralmente se conecta a ações de apoio, como ajudar abrigos ou participar de campanhas de adoção.

A comunicação com os animais de estimação funciona, assim, como reflexo do senso de cooperação e do sentimento de comunidade.

Lealdade e busca por companhia

O hábito de dialogar com animais também revela a importância atribuída à constância e à fidelidade nas relações.

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Essas pessoas valorizam o companheirismo contínuo e a presença sem condições, características que aparecem tanto no convívio humano quanto na relação com os pets.

Outro fator importante é a necessidade de sentir companhia. Conversar com animais contribui para amenizar a solidão e elevar o bem-estar subjetivo.

Esse costume cria um espaço seguro para a expressão emocional, ajudando a manter a estabilidade psicológica.

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Vínculos emocionais e comunicação além das palavras

Interagir verbalmente com um animal de estimação tem impacto direto no bem-estar. Esse hábito reduz níveis de estresse e ansiedade e amplia a sensação de segurança e acolhimento, especialmente para quem vive sozinho.

Também contribui para aumentar a autoestima e estabelecer rotinas de cuidado mútuo que enriquecem a vida diária.

Embora não respondam em palavras, os animais entendem entonações e gestos, mostrando que a comunicação vai além da linguagem falada.

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Algumas correntes falam até em “telepatia animal”, entendida como uma conexão profunda e intuitiva. Conversar com pets, portanto, não é estranho nem supérfluo.

É uma prática que traduz sensibilidade, criatividade e um modo singular de se relacionar com o mundo.

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