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O que a psicologia fala sobre comer sozinho em algum lugar? Confira a seguir | Reprodução IA
Para alguns, estar sozinho é sinônimo de isolamento e até de tristeza. Para outros, é uma oportunidade rara de reconectar consigo mesmo.
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Cada vez mais pessoas têm transformado momentos a sós em experiências prazerosas — como o hábito de ir a um restaurante sem companhia. Afinal, como diz o ditado: “é melhor sozinho do que mal acompanhado”. E, em muitos casos, isso pode ser verdade.
Nesta reportagem, a Gazeta te mostra como essa prática simples pode trazer benefícios reais para a saúde mental e o bem-estar.
Um estudo realizado na Coreia do Sul revelou que estar sozinho nem sempre é negativo. Quando a escolha é voluntária, essa experiência tende a estar associada à satisfação e ao equilíbrio emocional.
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Já a solidão não desejada, por outro lado, pode aumentar os riscos de distúrbios como ansiedade e depressão. Por isso, compreender o motivo de cada comportamento é fundamental antes de criar julgamentos.
Escolher comer sozinho é mais do que uma questão de preferência: é um ato consciente que reforça a autonomia.
Ao decidir o que e como comer, a pessoa mantém uma conexão mais intensa com as próprias sensações, exercitando a atenção plena.
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Pesquisas recentes mostram que esses momentos também ajudam a reduzir o estresse diário, funcionando como pequenas pausas para recarregar as energias.
Quem aprecia refeições solitárias geralmente demonstra boa autorregulação emocional, independência e autoconfiança.
Esses períodos de introspecção criam espaço mental para a criatividade e podem melhorar a capacidade de adaptação a situações imprevistas, inclusive em ambientes sociais.
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Em algumas culturas, o horário das refeições é quase sagrado e comer sozinho pode ser interpretado como rebeldia ou antissociabilidade.
No entanto, contextos urbanos têm incentivado uma visão mais aberta sobre experiências individuais, inclusive na gastronomia.
O ato de fazer uma refeição sem companhia começa a ser visto como escolha pessoal — e não como quebra de etiqueta.
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O estigma contra quem come sozinho ainda existe, mas está diminuindo. No Japão, por exemplo, já é comum encontrar restaurantes com cabines individuais, projetadas para quem prefere aproveitar o momento em silêncio.
Essa tendência, que valoriza o autocuidado e o empoderamento pessoal, vem ganhando força em várias cidades do mundo, mostrando que a relação entre alimentação, companhia e bem-estar está em transformação.
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