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A memória olfativa é o caminho mais rápido para atingir o cérebro | Imagem: Angela Andriot/Wikimedia Commons
A maioria das pessoas possui um perfume favorito, alguma fragrância que a pessoa se identifique e ache agradável. Mas você já viu aquelas pessoas que trocam sempre de perfume? Saiba que isso pode ter motivos psicológicos ocultos.
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É normal querer trocar de perfume com alguma frequência, ou ter uma opção que combina mais com dias quentes e uma para dias frios. Mas mudar de perfume pode ter bases psicológicas profundas.
Portanto trocar a fragrância sempre indica alguns aspectos da psicologia de uma pessoa, e os mais atentos e estudados podem relacionar esse sinal com outros comportamentos para traçar um perfil.
Julie Walsh-Messinger, psicóloga e professora da Universidade de Dayton, afirmou em uma entrevista para o portal Elle que mudar de perfume “ajuda a controlar suas emoções, a abandonar memórias antigas e a criar novas”.
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A memória olfativa é potente. Pode ser difícil lembrar de um cheiro só de cabeça, mas assim que sentimos novamente o aroma o cérebro rapidamente associa a uma pessoa ou acontecimento específico.
Quantas vezes um cheiro não te fez lembrar de uma comida que você comia na infância? Ou um perfume específico não te fez pensar em uma pessoa? Alguns términos podem ser tão traumáticos que apenas sentir o cheiro do ex ou da ex traz sentimentos negativos.
Alfredo Fontanini, professor da Universidade de Stony Brook, explicou que “O caminho do nariz é o caminho mais curto e direto para ativar o sistema límbico no cérebro”, despertando memórias.
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É normal querer mudar de fragrância para afastar memórias indesejadas, mas buscar sempre essa mudança pode significar que a pessoa não possui capacidade de lidar com as próprias memórias, e prefere sempre esquecer experiências passadas.
Mudar sempre de perfume, e de pessoa ou ciclos sociais, pode ser uma dica sutil de que a pessoa possui algum transtorno ou condição que a impede de manter laços interpessoais significativos.
De qualquer forma, são apenas sinais, que não devem ser interpretados sozinhos. Apenas um psicopsiquiatra capacitado pode afirmar o diagnóstico de uma pessoa, e por outros motivos para além da troca de perfume.
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