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A maconha, segundo estudos, pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular | Ahmed Zayan/Unsplash
Embora muitas vezes retratada de forma inofensiva ou até terapêutica, a maconha apresenta uma série de riscos expressivos para o corpo humano. Especialmente quando consumida com frequência, em doses potentes ou por pessoas jovens.
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Segundo estudos científicos e autoridades em saúde pública alertam que os efeitos vão muito além da dependência química, afetando desde o funcionamento cerebral até o desenvolvimento fetal.
A Gazeta te mostra os principais riscos que a maconha pode oferecer para aqueles que consomem de forma repentina. Veja a seguir:
Um dos principais riscos que a maconha pode oferecer é a questão da saúde mental. O consumo da maconha está associado a casos de esquizofrenia, psicose, depressão, ansiedade e até comportamento suicida.
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De acordo com pesquisas feitas, o uso diário da substância pode aumentar em até cinco vezes o risco de desenvolver psicose.
Os especialistas destacam que mesmo uma única exposição à droga pode induzir sintomas psicóticos em pessoas vulneráveis. Além disso, o uso precoce na adolescência está ligado ao aumento de hospitalizações psiquiátricas.
Outro efeito relatado é a chamada síndrome amotivacional, que causa apatia, falta de iniciativa e prejuízos à produtividade, sobretudo em jovens.
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O uso da maconha também pode elevar o risco de automutilação, independentemente da presença de outros transtornos ou do uso de outras substâncias.
Alterações estruturais e funcionais também estão ligados ao uso da maconha. O córtex pré-frontal, responsável por regular emoções, atenção e tomada de decisões, são afetadas.
Adolescentes que fazem uso da droga tendem a apresentar maior impulsividade, dificuldades de concentração e perda de até 8 pontos no quociente de inteligência (QI).
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Esses danos não se limitam ao período de uso: mesmo semanas após a interrupção, muitos usuários continuam apresentando déficits de memória, aprendizado e organização mental.
A ciência mostra que, em diversos casos, o funcionamento neuropsicológico nunca é completamente restaurado, o que compromete o desempenho acadêmico e profissional a longo prazo.
Do ponto de vista físico, a maconha também apresenta riscos significativos. Quando fumada, ela tem potencial cancerígeno e está relacionada ao enfraquecimento do sistema imunológico.
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Doenças respiratórias como bronquite crônica, asma e enfisema são comuns entre usuários frequentes, e podem ser até mais graves do que as provocadas pelo cigarro de tabaco.
A droga também está associada ao aumento do risco de pancreatite aguda em jovens, além de sintomas cardiovasculares e gastrointestinais.
Estudos mostram que o uso regular antes dos 18 anos eleva significativamente a probabilidade de morte por doenças cardíacas.
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Além disso, componentes da maconha podem provocar mutações genéticas e estar ligados ao desenvolvimento de cânceres e doenças hereditárias, inclusive em gerações futuras.
O uso da maconha durante a gravidez oferece riscos graves ao feto. Estudos apontam que a exposição à droga pode aumentar em até 37 vezes a chance de má-formações, como espinha bífida, microcefalia, síndrome de Down e defeitos cardiovasculares.
Há ainda evidências de que o consumo materno está relacionado a casos de leucemia linfoide aguda em crianças.
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Mesmo após o nascimento, o uso da maconha por mães que amamentam representa perigo, já que o THC pode ser transferido pelo leite materno.
Além disso, a flexibilização do acesso à substância em alguns países tem levado a um aumento de intoxicações não intencionais em crianças, causadas pelo fumo passivo, ingestão de cigarros inacabados ou produtos comestíveis à base da droga.
Os impactos do uso da maconha não se restringem ao usuário. Eles se espalham por toda a sociedade, com reflexos no sistema de saúde pública, na segurança e até na educação.
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Famílias, escolas e comunidades sentem os efeitos de um problema que, apesar de muitas vezes tratado com leveza, exige seriedade, informação e políticas responsáveis.
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