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O consumo excessivo de alguns alimentos e condimentos, além de estar diretamente ligado à pressão alta também causam problema no intestino | Freepik
Um grande vilão está nos alimentos ultraprocessados, como pães, frios, embutidos, molhos prontos e o popular macarrão instantâneo, alimentos que consumimos com frequência mas não imaginamos o mal que faz.
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O consumo excessivo de sal, além de estar diretamente ligado à pressão alta, agora também foi associado a danos no microbioma intestinal.
A descoberta foi publicada na revista científica americana Hypertension, em uma pesquisa liderada por cientistas dos Estados Unidos e do Reino Unido. De acordo com o portal Olhar digital, os autores da pesquisa mostram que o alto teor de sódio pode suprimir microrganismos benéficos do intestino, o que afeta negativamente o metabolismo e a saúde cardiovascular.
A pesquisa mostra que pessoas que consomem menos sal produzem mais compostos anti-inflamatórios, importantes na regulação da pressão arterial e na proteção contra doenças. Já quem ultrapassa os limites recomendados pode ter um aumento de micróbios nocivos e uma redução na diversidade microbiana.
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Esse desequilíbrio, chamado de disbiose, é um fator de risco para doenças crônicas como hipertensão, diabetes e até problemas intestinais recorrentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adultos consumam menos de 2 gramas de sódio por dia, o equivalente a cerca de 5 gramas de sal.
O alerta vale especialmente para quem acha que não consome muito sal por evitar exageros no tempero. No entanto, muitas pessoas ultrapassam esse limite sem perceber, já que grande parte do sal ingerido está “escondido” em produtos industrializados.
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Esse consumo silencioso interfere diretamente na composição dos microrganismos do intestino, prejudicando a produção de ácidos graxos de cadeia curta (compostos que ajudam a proteger o organismo contra inflamações e contribuem para o bom funcionamento intestinal).
A mudança na flora intestinal provocada pelo excesso de sódio tem impactos que vão além do sistema digestivo. Os pesquisadores alertam que a redução dos micróbios benéficos e o aumento dos nocivos pode favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Segundo o estudo, as alterações microbianas também afetam a produção de substâncias que ajudam a controlar a pressão, evidenciando uma relação direta entre dieta rica em sal, saúde intestinal e doenças crônicas.
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Para evitar esses problemas, os especialistas recomendam ler os rótulos dos alimentos, reduzir o consumo de produtos industrializados e dar preferência a refeições naturais, com temperos frescos e pouco sal adicionado.
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