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								Cidades do interior se destacam pelo seu clima mais seco e quente, atraindo turistas que preferem este tipo de temperatura. | Freepik
Neste fim de inverno, as altas temperaturas voltam a reinar no estado de São Paulo. Embora muitos associem a região como um clima predominantemente ameno, a realidade mostra um cenário bem mais diversos.
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Cidades do interior se destacam pelo seu clima mais seco e quente, atraindo turistas que preferem este tipo de temperatura.
Baseado no site QuintoAndar, a Gazeta vai te mostrar um ranking das 5 cidades mais quentes de SP, incluindo uma que atinge impressionantes 41,1°C nos períodos de pico. Confira a seguir:
Localizada a cerca de 445 km da capital paulista, Igarapava aparece no topo da lista com picos de 41,1°C. Com pouco menos de 50 mil habitantes, a cidade vive sob um clima subtropical úmido, com verões chuvosos, mas extremamente quentes.
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A 400 km de São Paulo, Miguelópolis soma cerca de 19 mil moradores e também figura entre as mais quentes.
O clima tropical garante verões úmidos e invernos secos, mas mesmo na estação mais amena, o calor não dá trégua. O município se destaca por suas áreas verdes e qualidade de vida.
Com temperaturas que alcançam 40,6°C, Bebedouro aparece em terceiro lugar. O município, conhecido por sua produção agrícola, tem cerca de 76 mil habitantes e está a 405 km da capital.
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Além do calor intenso, oferece opções de lazer, como o Parque dos Lagos e o Museu de Arte de Bebedouro.
Com médias que chegam a 40,4°C nos meses mais quentes, Ituverava também integra o ranking. A cidade, situada a 430 km de São Paulo, abriga aproximadamente 37,5 mil moradores e é marcada por uma economia forte em agropecuária e indústria, além de boa infraestrutura urbana.
Fechando a lista está Ribeirão Preto, um dos principais polos do interior paulista. A cidade chega a registrar até 41°C, com quase 700 mil habitantes e infraestrutura completa.
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Além do calor intenso, Ribeirão é famosa por sua economia diversificada, universidades, vida cultural agitada e forte cena gastronômica.
Primeiramente, para quem busca entender o clima extremo, o principal fator que explica as altas temperaturas é a menor influência das massas de ar oceânicas. Tais massas de ar regulam o clima nas regiões litorâneas, mas no interior, o efeito é oposto, e o calor se intensifica significativamente.
Consequentemente, a maior distância do oceano Atlântico reduz a capacidade das brisas marítimas de moderar as temperaturas no estado.
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Além disso, muitas dessas cidades se situam em áreas de baixa altitude, onde a densidade atmosférica é maior, o que resulta em uma retenção de calor mais intensa.
Portanto, outro fator crucial é a predominância do clima tropical de savana. Este clima se caracteriza por verões quentes e invernos secos. A combinação de altas temperaturas e a umidade elevada durante o verão é um agravante, resultando em dias extremamente quentes.
Finalmente, a urbanização acelerada e a diminuição de áreas verdes nas cidades paulistas contribuem para o chamado "efeito ilha de calor".
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Este fenômeno faz com que as áreas urbanas se tornem significativamente mais quentes do que as áreas rurais ao redor, elevando ainda mais a sensação térmica.
Ainda assim, é importante lembrar que o estado de São Paulo é diverso e abriga tanto regiões de clima ameno quanto municípios de calor intenso. A escolha do local ideal depende do que melhor se adapta ao estilo de vida de cada pessoa, sendo importante avaliar infraestrutura e custo de vida.
Para quem busca temperaturas mais frescas, Campos do Jordão é a cidade mais amena do estado. Localizada na Serra da Mantiqueira, o município está a uma altitude de aproximadamente 1.628 metros e apresenta temperaturas agradáveis durante todo o ano.
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Dessa forma, em Campos do Jordão, o clima é radicalmente diferente, pois as temperaturas podem cair para abaixo de zero no inverno.
Mesmo no verão, os termômetros raramente ultrapassam 26°C. Este clima agradável, junto à beleza natural, torna Campos do Jordão um destino turístico muito popular.
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