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Na astrologia, o ciúme se manifesta de formas diferentes | Freepik
O ciúme é um sentimento complexo e universal, mas na Astrologia ele se manifesta com intensidades e motivações muito diferentes em cada signo.
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Historicamente, três deles lideram o ranking da possessividade: escorpião, touro e câncer. A análise astrológica revela que a profundidade e a persistência desse ciúme estão ligadas à forma como eles lidam com a posse, a segurança e o medo da perda.
Na verdade, a Astrologia Psicológica vê o ciúme como uma "complexa emoção de defesa", que surge quando a pessoa sente que a exclusividade, a estabilidade ou o status do relacionamento estão ameaçados.
Esse sentimento, que é natural, ganha contornos singulares nas pessoas desses três signos, ditados pela combinação de seus elementos (água e terra) e qualidades (fixo e cardinal). Consequentemente, a maneira de sentir e demonstrar o ciúme varia drasticamente entre eles.
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Escorpião é frequentemente citado como o signo mais intenso do Zodíaco e, na maioria das vezes, o mais ciumento.
Regido por Plutão (poder e transformação), o escorpiano exige uma lealdade que é profunda e existencial. Para este signo de água e fixo, "a confiança é sagrada, e a entrega no relacionamento é de 'corpo e alma'".
A possessividade de escorpião não é superficial. Ela está ligada à busca por uma fusão total com o parceiro. Qualquer ameaça à exclusividade é vista como uma traição fundamental, que, para eles, é imperdoável. Portanto, o ciúme funciona como um mecanismo de poder e controle.
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Graças à sua natureza de água, escorpião tem uma intuição aguçada, percebendo sutilmente a dinâmica das interações. Essa capacidade faz com que notem "até a energia que você trocou com alguém".
Imediatamente, essa desconfiança intuitiva pode se transformar em vigilância e obsessão. A menor suspeita já é suficiente para que Escorpião queira saber "tudo sobre os passos da pessoa amada", gerando conflitos.
A manifestação mais delicada do ciúme escorpiano é o seu potencial vingativo. Se a "confiança sagrada" é quebrada, o escorpiano pode buscar retaliação. Diferente de outros signos, escorpião escava a situação e, se o medo é confirmado, exerce o poder de revidar.
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O segundo signo no pódio do ciúme é Touro, um signo de terra e fixo, regido por Vênus (que rege posse e valores). O ciúme taurino é principalmente territorialista.
O parceiro é visto como parte essencial do seu "território de conforto e segurança", juntamente com os bens materiais e a rotina.
Taurinos são leais e esperam o mesmo compromisso. O medo do novo ou de mudanças ameaçadoras pode deflagrar crises de ciúme, já que a base de seu ciúme é uma busca desesperada por estabilidade.
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Nesse sentido, sua possessividade é expressa por uma teimosia e atitudes concretas, ativando o sentimento inflexível de "o que é meu, é meu".
Apesar da aparência calma, taurinos podem "desconfiar até da própria sombra". Seu ciúme se manifesta através do controle da rotina. Eles precisam "saber todos os detalhes das atividades de seu parceiro para se sentirem seguros".
Essa busca por segurança leva a brigas, pois o taurino pode facilmente "ver algo que nem existia", fantasiando ameaças e reagindo a elas com teimosa possessividade.
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Câncer, o terceiro signo deste trio, demonstra um ciúme de natureza diferente, mais focado na vulnerabilidade.
Regido pela Lua (segurança e emoções), o canceriano é o arquétipo da sensibilidade. Sua principal motivação é o medo de ser abandonado e de perder o refúgio emocional que o relacionamento oferece.
Pessoas de câncer são românticas e dedicadas, mas sua segurança emocional é frágil. Existe uma dependência de reafirmações externas, o que as faz precisar de "declarações de amor" contínuas.
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De fato, o ciúme é, muitas vezes, "um sintoma da baixa autoconfiança", ativado sempre que o parceiro demonstra sinais de afastamento ou desinteresse.
Diante da ameaça, câncer não adota a vigilância de escorpião ou a teimosia confrontadora de touro. Ele se retrai e se fecha na defensiva. Seu ciúme surge disfarçado de "carência".
Assim, para restaurar a segurança, o canceriano pode recorrer a "chantagens emocionais" para forçar o parceiro a restabelecer a atenção e o compromisso. O retraimento, portanto, é uma estratégia passivo-agressiva para garantir o afeto.
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