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Na comunidade científica, existem diversos estudos que mostram que a música pode favorecer a função cognitiva |
Um estudo recente indica que o hábito de ouvir música com frequência pode ajudar a reduzir o risco de demência.
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A pesquisa, divulgada em outubro de 2025, acompanhou por uma década mais de 10 mil australianos com 70 anos ou mais – todos sem sinais relevantes de declínio cognitivo no início do levantamento.
Ao analisar os dados, os pesquisadores observaram que participantes que escutavam música na maior parte dos dias apresentaram um risco 39% menor de desenvolver demência em comparação com aqueles que não mantinham esse hábito.
Para identificar fatores ligados ao risco de doenças, os pesquisadores coletaram anualmente informações dos participantes e de seus médicos.
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Entre os 10.893 idosos acompanhados, 7.030 afirmaram ouvir música na maior parte dos dias.
Esse grupo foi justamente o que apresentou a maior redução no risco de demência, quando comparado aos participantes que escutavam música com menos frequência. O estudo não detalha quais gêneros musicais eram ouvidos.
A potencial proteção contra a demência não foi o único resultado da pesquisa.
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“Eles também apresentaram um risco reduzido de sofrer um declínio cognitivo mais generalizado”, disse a pesquisadora sênior do estudo, Joanne Ryan, de acordo com o The Washington Post.
“E também descobrimos que, nesse período, eles tiveram um desempenho consistentemente melhor nas tarefas de memória e também em um teste de função cognitiva global”, afirmou.
Ryan destacou que o estudo é observacional, portanto não permite afirmar que ouvir música foi a causa direta da redução no risco de declínio cognitivo.
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Outros fatores ligados ao hábito de escutar música podem ter influenciado os índices. Ainda assim, ela considerou os resultados promissores.
“Se considerarmos nossas descobertas à luz de outras pesquisas já realizadas”, disse Ryan, “acreditamos que possa haver uma ligação direta real”.
Na comunidade científica, existem diversos estudos que mostram que a música pode melhorar o humor e ativar diferentes áreas do cérebro – algo que favorece a função cognitiva.
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“Comecei a ouvir música com mais frequência do que antes”, contou Ryan, segundo o The Washington Post. “Eu encorajaria as pessoas a ouvirem música, porque, se é algo que lhes dá prazer e também estimula o cérebro, por que não?"
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