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O pão francês é um alimento básico quem precisa de ambientes específicos para ser armazenado | Reprodução/YouTube
Presença constante nas mesas brasileiras, o pão francês é quase um ritual matinal. Está no balcão das padarias, acompanha o café recém-passado e carrega uma memória afetiva que atravessa gerações.
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Mas, entre quem se preocupa com a alimentação, a dúvida sempre reaparece: afinal, ele engorda? Pode ser consumido todos os dias ou deveria sair do cardápio?
Para a médica nutróloga Dra. Isolda Prado, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o segredo está no equilíbrio e no contexto. "O pão francês pode fazer parte de uma alimentação equilibrada, desde que ajustado à quantidade e contexto.
De uma maneira geral, ele não é um vilão, mas deve ser consumido com moderação e dentro do contexto da dieta e do gasto calórico individual", sugere.
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O pão francês tradicional é feito basicamente de farinha de trigo refinada, água, fermento e sal. Na prática, isso significa que ele é uma fonte de carboidrato simples e de rápida absorção pelo organismo.
"O que o torna uma fonte de carboidrato simples de rápida absorção. Isso pode causar picos de glicose e insulina, reduzindo a saciedade e estimulando a fome mais cedo, especialmente se consumido isoladamente", complementa a médica nutróloga.
É por isso que muitas pessoas sentem fome pouco tempo depois de comer apenas um pãozinho com café. Sem a companhia de outros alimentos que ofereçam fibras, proteínas e gorduras boas, a energia chega rápido, mas também vai embora rápido.
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Apesar das dúvidas, o pão francês não precisa ser encarado como inimigo da balança. A chave está na combinação com outros alimentos e na quantidade consumida ao longo do dia.
Uma forma simples de deixá-lo mais interessante do ponto de vista nutricional é associá-lo a fontes de proteína e fibras, como ovos, queijos magros, frutas, vegetais ou uma porção de abacate. Essa combinação ajuda a reduzir os picos glicêmicos e prolonga a sensação de saciedade.
Outra estratégia é observar o restante da alimentação. Se o pão francês aparece no café da manhã, vale equilibrar as outras refeições, priorizando verduras, legumes, proteínas de boa qualidade e fontes de gordura saudável.
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Para quem não abre mão do pãozinho na primeira refeição, a boa notícia é que ele não precisa desaparecer do prato.
O mais importante é conhecer o próprio corpo, ajustar as porções e, quando possível, buscar orientação profissional para adequar o consumo ao gasto calórico e às necessidades individuais.
Com moderação e equilíbrio, o pão francês pode continuar sendo parte do café da manhã sem comprometer a saúde e sem culpa.
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No fim das contas, o desafio não é o pão, mas o exagero. Manter essa relação com mais consciência é o que transforma um hábito tão brasileiro em um gesto mais saudável, sem abrir mão do sabor de todos os dias.
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