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Parkinson: o que é e como tratar

A doença de parkinson começa de forma assimétrica com um lado mais afetado do que o outro

Ana Clara Durazzo

01/04/2024 às 19:00  atualizado em 17/07/2024 às 17:43

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Sintomas, como constipação, dificuldade em sentir cheiros e distúrbios do sono podem indicar parkison

Sintomas, como constipação, dificuldade em sentir cheiros e distúrbios do sono podem indicar parkison | Danie Franco na Unsplash

O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson está se aproximando. Ele ocorre no dia 11 de abril e tem como objetivo conscientizar as pessoas dessa doença que afeta cerca de 4 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Gazeta conversou com Gustavo Franklin, médico neurologista e professor da PUC-PR, que explicou mais sobre a doença e como são os métodos de tratamentos. Confira abaixo: 

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O que é a doença de Parkinson?

O médico explica que a doença de parkinson afeta os movimentos, tornando a pessoa mais lenta. Geralmente, começa de forma assimétrica, com um lado mais afetado do que o outro, mas eventualmente ambos os lados podem ser comprometidos. 

O tremor, característico da doença, nem sempre está presente. Outros sintomas, como constipação, dificuldade em sentir cheiros e distúrbios do sono, também podem ocorrer, embora sejam menos perceptíveis.

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Principais formas de tratamento da doença de parkinson

Gustavo Franklin aponta que uma das principais abordagens é a reposição de dopamina, que é um hormônio essencial para o tratamento da doença de parkinson. Ele explica à Gazeta que isso é feito com medicamentos como a levodopa - que é o tratamento principal atualmente. 

O médico sinaliza que apenas cerca de 20% das pessoas têm acesso adequado a esses tratamentos. Para aqueles que sofrem da doença há mais de quatro anos e apresentam sintomas como tremores persistentes ou flutuações motoras, pode ser indicada a cirurgia. 

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Essa cirurgia, conhecida como Estimulação Cerebral Profunda ou DBS, (do inglês Deep Brain Stimulation), é uma opção para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O neurologista alerta que esta cirurgia, chamada de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), não é uma cura, mas visa estimular áreas do cérebro que sofrem com a falta de dopamina. Cerca de 20% dos pacientes são candidatos adequados para essa intervenção. 

O médico alerta que essa intervenção cirúrgica não é para todos, pois há contraindicações específicas. Além dos medicamentos, existem tratamentos sintomáticos para problemas como distúrbios do sono, ansiedade e constipação intestinal, para os quais utilizamos medicamentos específicos. 

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Outros tratamentos indicados para o tratamento do parkinson, segundo o médico, são terapias complementares menos conhecidas, mas eficazes no manejo dos sintomas da doença de parkinson. Estes incluem a estimulação cerebral profunda, ou DBS, e outras terapias complementares.

Terapias complementares eficazes para parkinson

Além dos medicamentos administrados oralmente, há também a opção da estimulação cerebral profunda, o DBS. Como mencionado pelo médico anteriormente existem outras técnicas de neuromodulação, tanto invasivas quanto não invasivas.

A neuromodulação invasiva inclui a estimulação cerebral profunda com o DBS, enquanto a não invasiva abrange métodos como a estimulação transcraniana por magnetismo e por corrente elétrica. 

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O neurologista finaliza que estas são abordagens modernas que, além dos remédios, podem ser utilizadas para melhorar alguns sintomas da doença de parkinson.

Nenhuma delas, contudo, consegue deter a progressão da doença. No entanto, quando indicadas corretamente e sem contraindicações, essas técnicas podem proporcionar uma significativa melhora na qualidade de vida das pessoas com Parkinson.

*Texto sob supervisão de Matheus Herbert.
 

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