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Reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade, o Petar abriga mais de 350 cavernas, das quais 12 estão abertas à visitação. | Wikimedia Commons
Considerado um tesouro nacional e natural com mais de 350 cavernas e cachoeiras exuberantes, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) é um lugar importante e reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade no Brasil.
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Localizado a 328 km da capital paulista, o parque preserva uma grande parte da Mata Atlântica. Além de cachoeiras e cavernas, há trilhas desafiadoras e rios subterrâneos de tirar o fôlego.
Nesta matéria, a Gazeta te mostra que o Petar pode ser mais que um convite irresistível, ela é um lugar que tanto aventureiros experientes quanto quem gosta de paisagens tranquilas vai amar.
O Petar se localiza no sul de São Paulo, entre as cidades de Apiaí e Iporanga. Este parque abrange cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica, sendo 200 vezes maior que o famoso Parque Ibirapuera na capital paulista.
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Criado em 1958, o parque é um dos maiores refúgios ecológicos do Brasil. Além disso, abriga uma biodiversidade rica, com espécies de animais e plantas raras, tornando-o um verdadeiro laboratório natural para pesquisa e conservação ambiental.
O Petar é um paraíso para os entusiastas do ecoturismo. As atividades incluem espeleoturismo, rapel (dentro e fora das cavernas), boia cross e cascading. Contudo, há também trilhas que variam ao nível de dificuldade, atendendo a todos os perfis de visitantes.
Para os exploradores, diversas cavernas possuem passarelas e escadas, facilitando o acesso. Já outras demandam preparo físico para encarar rios subterrâneos e trilhas mais desafiadoras. Observação de aves, fotografia e educação ambiental completam a experiência.
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Além da aventura, o parque guarda vestígios de povos antigos que habitaram a região há mais de 10 mil anos. Você encontrará trechos do Caminho do Peabiru, rede de trilhas indígenas, e também sambaquis, evidências dos primeiros moradores do Vale do Ribeira.
Entre as 350 cavernas catalogadas, 12 estão abertas para visitação. Cada uma oferece uma experiência única. Por exemplo, a Caverna de Santana é uma das mais bonitas, com mais de 8 km de extensão e salões cheios de espeleotemas. Muitos a chamam de “oitava maravilha do planeta”.
A Caverna Casa de Pedra surpreende com o maior pórtico do mundo, medindo cerca de 215 metros de altura. Para quem busca uma experiência diferente, a Caverna Água Suja é cortada por um rio e leva a uma cachoeira interna, onde um banho no escuro é possível.
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Contudo, a Caverna Temimina, no Núcleo Caboclos, é considerada a mais espetacular pelos guias locais. Ela apresenta dolinas que permitem a entrada de luz e a famosa formação “Chuveiro da Temimina”.
O monitor ambiental Pedro Slompo a elege como sua favorita, afirmando: “É a mais linda do Petar, não tem como explicar. Quando você visitar, vai entender”.
Além das cavernas, o Petar é rico em cachoeiras e trilhas. As Cachoeiras do Sem Fim, em Iporanga, oferecem três quedas d’água para um mergulho refrescante. A Cachoeira das Arapongas, em Apiaí, é ideal para atividades de aventura como rapel e cascading.
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Para os mais aventureiros, as cachoeiras Maximiniano e Sete Reis exigem um nível avançado de esforço físico, com trilhas consideradas pesadas.
Por outro lado, a Cachoeira da Caverna do Couto e a Cachoeira da Caverna Ouro Grosso têm acesso mais facilitado, sendo parte dos roteiros tradicionais.
É importante notar que o acesso à Trilha do Betari, que leva às cachoeiras Andorinhas e Beija-Flor, está suspenso por tempo indeterminado. Isso ocorreu devido às fortes chuvas de dezembro de 2024, ressaltando a importância de verificar as condições climáticas.
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O ingresso para o parque custa R$ 19 por pessoa, com isenção para maiores de 60 anos e crianças até 12 anos. Estudantes têm direito a meia-entrada.
Para todas as visitas às cavernas, o acompanhamento de monitores locais credenciados é obrigatório. Isso garante tanto a segurança dos visitantes quanto a preservação desse ambiente único e frágil.
O Petar funciona todos os dias da semana, exceto no dia 25 de dezembro. Para quem busca a melhor época para visitar, o inverno, entre maio e setembro, é ideal. Neste período, o clima é mais estável, favorecendo as trilhas e a exploração das cavernas.
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É crucial planejar seu roteiro com antecedência e acompanhar a previsão do tempo. Durante os meses de chuva, especialmente de dezembro a fevereiro, os passeios podem ser afetados.
Além disso, use roupas adequadas, como calça comprida e camisa com manga, e utilize equipamentos de segurança.
Para uma experiência mais luxuosa, o Glamping Mangarito, próximo ao parque, oferece diárias a partir de R$ 475 para duas pessoas, incluindo café da manhã e chá da tarde. Este local especializado garante camas aconchegantes, banho quente e até spa para seu conforto.
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Contudo, se você busca opções mais econômicas, há pousadas como a Núcleo Terra e Pousada das Cavernas, que são mais em conta. Para os trilheiros e aventureiros que amam o contato direto com a natureza, o parque também oferece uma área de camping.
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