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Parque com mais de 350 cavernas e cachoeiras fica perto de Curitiba; conheça

Destino surpreendente reúne natureza intocada, trilhas e formações únicas a poucas horas da capital paranaense

Raphael Miras

25/08/2025 às 14:35

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Reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade, o Petar abriga mais de 350 cavernas, das quais 12 estão abertas à visitação.

Reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade, o Petar abriga mais de 350 cavernas, das quais 12 estão abertas à visitação. | Wikimedia Commons

Considerado um tesouro nacional e natural com mais de 350 cavernas e cachoeiras exuberantes, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) é um lugar importante e reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade no Brasil. 

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Localizado a 328 km da capital paulista, o parque preserva uma grande parte da Mata Atlântica. Além de cachoeiras e cavernas, há trilhas desafiadoras e rios subterrâneos de tirar o fôlego.

O Petar se localiza no sul de São Paulo, entre as cidades de Apiaí e Iporanga, a apenas 189 km de Curitiba via BR-116. Este parque abrange cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica, sendo 200 vezes maior que o famoso Parque Ibirapuera na capital paulista.
O Petar se localiza no sul de São Paulo, entre as cidades de Apiaí e Iporanga, a apenas 189 km de Curitiba via BR-116. Este parque abrange cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica, sendo 200 vezes maior que o famoso Parque Ibirapuera na capital paulista.
O Petar é um paraíso para os entusiastas do ecoturismo. As atividades incluem espeleoturismo, rapel (dentro e fora das cavernas), boia cross e cascading. Contudo, há também trilhas que variam ao nível de dificuldade, atendendo a todos os perfis de visitantes.
O Petar é um paraíso para os entusiastas do ecoturismo. As atividades incluem espeleoturismo, rapel (dentro e fora das cavernas), boia cross e cascading. Contudo, há também trilhas que variam ao nível de dificuldade, atendendo a todos os perfis de visitantes.
Para os exploradores, diversas cavernas possuem passarelas e escadas, facilitando o acesso. Já outras demandam preparo físico para encarar rios subterrâneos e trilhas mais desafiadoras. Observação de aves, fotografia e educação ambiental completam a experiência.
Para os exploradores, diversas cavernas possuem passarelas e escadas, facilitando o acesso. Já outras demandam preparo físico para encarar rios subterrâneos e trilhas mais desafiadoras. Observação de aves, fotografia e educação ambiental completam a experiência.
Além das cavernas, o Petar é rico em cachoeiras e trilhas. As Cachoeiras do Sem Fim, em Iporanga, oferecem três quedas d'água para um mergulho refrescante. A Cachoeira das Arapongas, em Apiaí, é ideal para atividades de aventura como rapel e cascading.
Além das cavernas, o Petar é rico em cachoeiras e trilhas. As Cachoeiras do Sem Fim, em Iporanga, oferecem três quedas d'água para um mergulho refrescante. A Cachoeira das Arapongas, em Apiaí, é ideal para atividades de aventura como rapel e cascading.
Entre as 350 cavernas catalogadas, 12 estão abertas para visitação. Cada uma oferece uma experiência única.(Fotos: Reprodução/YT/Cia Trip)
Entre as 350 cavernas catalogadas, 12 estão abertas para visitação. Cada uma oferece uma experiência única.(Fotos: Reprodução/YT/Cia Trip)

Nesta matéria, a Gazeta te mostra que o Petar pode ser mais que um convite irresistível, ela é um lugar que tanto aventureiros experientes quanto quem gosta de paisagens tranquilas vai amar.

Um tesouro natural perto de você

O Petar se localiza no sul de São Paulo, entre as cidades de Apiaí e Iporanga. Este parque abrange cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica, sendo 200 vezes maior que o famoso Parque Ibirapuera na capital paulista.

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Criado em 1958, o parque é um dos maiores refúgios ecológicos do Brasil. Além disso, abriga uma biodiversidade rica, com espécies de animais e plantas raras, tornando-o um verdadeiro laboratório natural para pesquisa e conservação ambiental.

Aventura e história lado a lado

O Petar é um paraíso para os entusiastas do ecoturismo. As atividades incluem espeleoturismo, rapel (dentro e fora das cavernas), boia cross e cascading. Contudo, há também trilhas que variam ao nível de dificuldade, atendendo a todos os perfis de visitantes.

Para os exploradores, diversas cavernas possuem passarelas e escadas, facilitando o acesso. Já outras demandam preparo físico para encarar rios subterrâneos e trilhas mais desafiadoras. Observação de aves, fotografia e educação ambiental completam a experiência.

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Além da aventura, o parque guarda vestígios de povos antigos que habitaram a região há mais de 10 mil anos. Você encontrará trechos do Caminho do Peabiru, rede de trilhas indígenas, e também sambaquis, evidências dos primeiros moradores do Vale do Ribeira.

As mais belas cavernas do petar

Entre as 350 cavernas catalogadas, 12 estão abertas para visitação. Cada uma oferece uma experiência única. Por exemplo, a Caverna de Santana é uma das mais bonitas, com mais de 8 km de extensão e salões cheios de espeleotemas. Muitos a chamam de “oitava maravilha do planeta”.

A Caverna Casa de Pedra surpreende com o maior pórtico do mundo, medindo cerca de 215 metros de altura. Para quem busca uma experiência diferente, a Caverna Água Suja é cortada por um rio e leva a uma cachoeira interna, onde um banho no escuro é possível.

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Contudo, a Caverna Temimina, no Núcleo Caboclos, é considerada a mais espetacular pelos guias locais. Ela apresenta dolinas que permitem a entrada de luz e a famosa formação “Chuveiro da Temimina”. 

O monitor ambiental Pedro Slompo a elege como sua favorita, afirmando: “É a mais linda do Petar, não tem como explicar. Quando você visitar, vai entender”.

Mergulhe nas cachoeiras e trilhas

Além das cavernas, o Petar é rico em cachoeiras e trilhas. As Cachoeiras do Sem Fim, em Iporanga, oferecem três quedas d’água para um mergulho refrescante. A Cachoeira das Arapongas, em Apiaí, é ideal para atividades de aventura como rapel e cascading.

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Para os mais aventureiros, as cachoeiras Maximiniano e Sete Reis exigem um nível avançado de esforço físico, com trilhas consideradas pesadas. 

Por outro lado, a Cachoeira da Caverna do Couto e a Cachoeira da Caverna Ouro Grosso têm acesso mais facilitado, sendo parte dos roteiros tradicionais.

É importante notar que o acesso à Trilha do Betari, que leva às cachoeiras Andorinhas e Beija-Flor, está suspenso por tempo indeterminado. Isso ocorreu devido às fortes chuvas de dezembro de 2024, ressaltando a importância de verificar as condições climáticas.

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Planeje sua visita: custos e dicas

O ingresso para o parque custa R$ 19 por pessoa, com isenção para maiores de 60 anos e crianças até 12 anos. Estudantes têm direito a meia-entrada. 

Para todas as visitas às cavernas, o acompanhamento de monitores locais credenciados é obrigatório. Isso garante tanto a segurança dos visitantes quanto a preservação desse ambiente único e frágil.

O Petar funciona todos os dias da semana, exceto no dia 25 de dezembro. Para quem busca a melhor época para visitar, o inverno, entre maio e setembro, é ideal. Neste período, o clima é mais estável, favorecendo as trilhas e a exploração das cavernas.

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É crucial planejar seu roteiro com antecedência e acompanhar a previsão do tempo. Durante os meses de chuva, especialmente de dezembro a fevereiro, os passeios podem ser afetados. 

Além disso, use roupas adequadas, como calça comprida e camisa com manga, e utilize equipamentos de segurança.

Opções de hospedagem para todos

Para uma experiência mais luxuosa, o Glamping Mangarito, próximo ao parque, oferece diárias a partir de R$ 475 para duas pessoas, incluindo café da manhã e chá da tarde. Este local especializado garante camas aconchegantes, banho quente e até spa para seu conforto.

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Contudo, se você busca opções mais econômicas, há pousadas como a Núcleo Terra e Pousada das Cavernas, que são mais em conta. Para os trilheiros e aventureiros que amam o contato direto com a natureza, o parque também oferece uma área de camping.

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