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Perereca-de-vidro tem coração à mostra e pele transparente

Característica vai além da estética, funciona como um mecanismo de defesa

Leonardo Siqueira

13/10/2025 às 10:54

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A pele translúcida é resultado da falta de pigmentação e epiderme muito fina

A pele translúcida é resultado da falta de pigmentação e epiderme muito fina | Reprodução de YouTube | Frankenscience

A perereca-de-vidro não foi feita pelo ser humano, não é uma decoração que possa ser colocada na sala. Trata-se de um anfíbio que possui a pele tão fina que é possível ver os seus órgãos internos — inclusive o coração batendo. 

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Esses animais vivem em árvores e dependem de matas ciliares — vegetação que cresce na margem de rios e lagos — para se reproduzir. Estão localizados na Amazônia e Mata Atlântica. 

Mecanismo de defesa

A pele da perereca-de-vidro é muito fina, a ponto de os órgãos ficarem visíveis. Essa característica não tem função estética, mas de defesa. A junção da pele transparente com o tamanho igual ao de uma unha, permite que a perereca se camufle. 

Em contrapartida, seus sons são potentes. Os machos produzem uma vocalização extremamente aguda quando estão em posição elevada na vegetação. O que pode ser confundido com sons de morcegos. 

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A região Norte do País abriga majoritariamente a perereca-de-vidro. Segundo levantamento da bióloga herpetóloga Kaynara Delaix Zaqueo, foram encontradas as seguintes espécies em Rondônia: 

  • Hyalinobatrachium munozorum (Lynch e Duellman, 1973) - Porto Velho
  • Teratohyla midas (Lynch & Duellman, 1973) - Porto Velho
  • Vitreorana ritae (Lutz, 1952) -  Porto Velho
  • Teratohyla adenocheira (Harvey & Noonan, 2005) - Campo Novo de Rondônia


Todas são arborícolas (vivem em árvores)e sua reprodução depende de matas ciliares 

Ciclo das pererecas-de-vidro

Primeiro, os girinos se desenvolvem no ambiente aquático. Na fase adulta, vivem na terra, se alimentar de insetos e pequenos invertebrados. Outra curiosidade é a de que, em algumas espécies, os machos protegem os ovos. 

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Mesmo com a grande variedade de espécies da família Centrolenidae (anfíbios com o corpo transparente), existem poucos registros em Rondônia. O grupo quase não aparece nos levantamentos da herpetofauna — sistema de répteis e anfíbios de uma região.

Zaqueo defende que é preciso investir em estudos específicos, principalmente em áreas próximas de rios, onde essas pererecas costumam viver. 

**Texto com informações do g1

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