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Cabelos grisalhos é um dos sinais mais evidentes do envelhecimento | imagem ilustrativa gerada por IA
A chegada dos cabelos brancos, muitas vezes associada ao envelhecimento ou ao estresse, pode ter uma explicação muito mais complexa do que se imaginava. Segundo uma nova pesquisa divulgada pela BBC, o problema pode estar relacionado a células que ficam literalmente “presas” no folículo capilar, impedindo a produção do pigmento que dá cor aos fios.
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Essa descoberta pode mudar a forma como a ciência entende o envelhecimento dos cabelos. Ao invés de simplesmente perderem a capacidade de produzir melanina por desgaste, as células que mantêm a cor dos fios falham em se posicionar corretamente dentro do folículo, o que as impede de desempenhar seu papel.
O cabelo ganha cor graças à melanina, produzida por células chamadas melanócitos, que se originam de células-tronco presentes no folículo capilar.
Durante o crescimento do fio, essas células precisam migrar para uma posição específica, onde recebem os sinais que ativam sua transformação e sua função de produzir pigmento.
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Se essas células ficam presas em outra região do folículo, elas deixam de se transformar em melanócitos. O resultado é o surgimento dos cabelos brancos, já que o fio cresce sem receber melanina.
Esse processo ocorre de forma gradual, acompanhando o envelhecimento ou o desgaste celular.
O estudo aponta que, com o tempo, as células-tronco vão perdendo a capacidade de se movimentar dentro do folículo, especialmente após muitos ciclos de crescimento e renovação dos fios.
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Isso faz com que elas fiquem fixas em uma região onde não conseguem mais se converter nas células pigmentadoras.
Essa perda de mobilidade não significa que as células morrem, mas sim que ficam funcionalmente inativas para a produção de pigmento. É um problema estrutural, e não necessariamente um desgaste genético, o que abre portas para possíveis intervenções terapêuticas no futuro.
A partir dessa descoberta, pesquisadores começam a imaginar tratamentos que possam restaurar a mobilidade dessas células dentro do folículo. Caso isso se torne viável, seria possível atrasar significativamente o surgimento dos cabelos brancos, ou até revertê-los em alguns casos.
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Embora ainda estejamos longe de uma solução definitiva, essa linha de pesquisa traz esperança para quem busca não apenas soluções estéticas, mas também compreender melhor como o envelhecimento celular impacta diferentes partes do corpo.
Apesar da causa principal estar no processo biológico interno dos folículos, manter uma rotina de cuidados com a saúde continua sendo fundamental.
Alimentação rica em nutrientes, controle do estresse, sono de qualidade e prática de exercícios ajudam a manter o equilíbrio do organismo, o que pode, inclusive, retardar alguns sinais do envelhecimento, como o aparecimento dos cabelos brancos.
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Esses hábitos, combinados aos avanços da ciência, poderão no futuro oferecer uma abordagem mais ampla tanto para a estética capilar quanto para a saúde geral, tornando o envelhecimento um processo mais leve e equilibrado.
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