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Pesquisadores podem ter encontrado a cidade perdida de Atlântida na Espanha

Estruturas submersas perto de Cádiz levantam hipótese sobre a mítica Atlântida

Gabriela Barbosa

09/09/2025 às 18:55

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Achados arqueológicos na Espanha se alinham com descrições feitas por Platão

Achados arqueológicos na Espanha se alinham com descrições feitas por Platão | Freepik

A cerca de 20 metros de profundidade, arqueólogos afirmam ter encontrado vestígios que podem estar ligados à lendária Atlântida, na costa de Cádiz, na Andaluzia, sul da Espanha.

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Segundo Platão, Atlântida era uma ilha próspera e poderosa que existiu cerca de 9 mil anos antes de sua época (Foto: Freepik)
Segundo Platão, Atlântida era uma ilha próspera e poderosa que existiu cerca de 9 mil anos antes de sua época (Foto: Freepik)
Platão descreve Atlântida como uma ilha em forma de anéis concêntricos, com uma capital no centro dedicada a Poseidon, deus dos mares (Foto: gerada por IA)
Platão descreve Atlântida como uma ilha em forma de anéis concêntricos, com uma capital no centro dedicada a Poseidon, deus dos mares (Foto: gerada por IA)

Usando sonar, satélite e mergulho, a equipe identificou muralhas circulares, canais e ruínas que lembram as descrições feitas por Platão em seus diálogos.

Logo no início, os achados chamaram atenção: estruturas imensas, algumas com mais de seis metros de altura, emergem do fundo do mar e sugerem que a mítica cidade pode ter sido real.

Achados misteriosos no fundo do mar

Segundo o arqueólogo Michael Donnellan, as paredes externas parecem ter sido destruídas por um tsunami, enquanto as internas se partiram ao meio. Entre elas, canais complexos indicam organização avançada.

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No centro da estrutura, foram identificadas ruínas retangulares que lembram o Templo de Poseidon. Para Donnellan, em entrevista ao portal Techno NV, “todos esses detalhes combinam perfeitamente com as descrições dos escritos de Platão”.

A semelhança com os textos clássicos é o que mais intriga. Platão descreveu Atlântida como uma cidade em anéis concêntricos, cercada por muralhas e canais, exatamente como a equipe encontrou perto de Cádiz.

Coincidências com descrições de Platão

Além da arquitetura, a região reforça as suspeitas. Durante séculos, Cádiz foi conhecida pela criação de cavalos e touros, tal como relatado nas obras antigas sobre Atlântida.

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Também há registros de comércio de marfim e até presença de elefantes, sugerindo contatos internacionais. Essas pistas aproximam ainda mais a hipótese da realidade histórica.

O clima fértil da Andaluzia atual coincide com o descrito nos textos Timeu e Crítias. Esses elementos alimentam o debate: teria Atlântida realmente existido onde hoje é o litoral espanhol?

Teoria do colapso e ceticismo científico

Donnellan e parte da equipe ligam o desaparecimento da cidade a um evento catastrófico ocorrido há cerca de 12 mil anos. A hipótese é de que destroços de um cometa tenham provocado mudanças bruscas no clima.

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Esse impacto, segundo os pesquisadores, poderia ter causado inundações em grande escala, levando à destruição de civilizações costeiras. A teoria é chamada de Dryas Recente, mas continua bastante controversa.

A maioria dos historiadores ainda considera Atlântida um mito. Mesmo assim, os vestígios encontrados em Cádiz reacendem a dúvida: até que ponto lendas antigas podem estar enraizadas em fatos reais?

O mito de Atlântida: origem e significado

O mito de Atlântida surgiu nos diálogos Timeu e Crítias, escritos por Platão no século 4 a.C. Segundo Platão, Atlântida era uma ilha próspera e poderosa que existiu cerca de 9 mil anos antes de sua época. A civilização atlante teria sido destruída por catástrofes naturais após tentar invadir Atenas. 

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Platão descreve Atlântida como uma ilha em forma de anéis concêntricos, com uma capital no centro dedicada a Poseidon, deus dos mares. A cidade era rica em recursos naturais e possuía uma sociedade avançada, mas foi submersa devido à corrupção e decadência moral de seus habitantes. 

Embora muitos considerem Atlântida uma alegoria sobre os perigos da arrogância e da corrupção, a busca por evidências físicas da cidade perdida continua a fascinar arqueólogos e entusiastas da história antiga.

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