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Mal-estar pode estar ligado a fatores como temperatura, hidratação e intensidade do treino | Freepik
Exercitar-se faz bem para o corpo e para a mente, mas nem sempre a experiência é só positiva. Um efeito colateral que muita gente relata é a sensação de náusea durante ou após o treino.
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A seguir, entenda quais são as causas mais comuns para esse desconforto e o que pode ser feito para preveni-lo:
Temperaturas elevadas e ar seco favorecem a desidratação e a queda da pressão arterial, diminuindo o fluxo de sangue e causando alterações no sistema digestivo.
“Assim como dores de cabeça, tontura e cãibras, a náusea pode aparecer durante ou depois de um treino longo ou intenso quando há desidratação”, afirma Julia Canali, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, em entrevista à Smartfit.
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Assim como músculos e articulações precisam de aquecimento e desaquecimento, os órgãos internos também sentem o impacto de mudanças bruscas na intensidade da atividade física.
Por isso, antes de um treino pesado, é fundamental começar em ritmo mais leve, com alguns minutos de aquecimento.
Durante o exercício, o sangue que normalmente circula no trato gastrointestinal e no estômago é redirecionado para os músculos, o que desacelera a digestão e pode gerar mal-estar.
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Alimentos gordurosos ou muito ricos em proteína demoram mais para serem digeridos, aumentando a chance de enjoos. Já opções ricas em fibras, como batata-doce e pão integral, são indicadas, segundo Aryane Emerick, nutricionista do Smart Fit Nutri.
A hidratação é importante, mas o excesso pode ser prejudicial. Tomar grandes quantidades de água de uma vez dilui os eletrólitos do corpo, podendo causar hiponatremia (baixa de sódio no sangue) e, junto com ela, náuseas.
O ideal é fracionar o consumo de líquidos ao longo do dia e evitar ingerir muito de uma só vez antes do treino.
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Atividades que envolvem saltos ou trepidações, como corrida ou polichinelos, aumentam a probabilidade de náusea.
Isso acontece porque qualquer alimento ainda em digestão é agitado dentro do estômago. Caso o problema seja frequente, vale substituir o exercício por outro de menor impacto, como pedalar em vez de correr.
O mal-estar também pode vir simplesmente do excesso de esforço quando o corpo não está preparado para determinada carga de treino.
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Respeitar o próprio ritmo é fundamental. Isso não significa evitar desafios, mas sim evoluir gradualmente. Compartilhar seus hábitos alimentares com o responsável pelo seu treino também ajuda a ajustar os melhores horários e tipos de exercício conforme sua rotina.
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