Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Entenda como funciona a troca de pele das cobras e descubra fatos surpreendentes sobre esse processo | Reprodução/Youtube
Misterioso e essencial, o processo de troca de pele das cobras, conhecido como ecdise, guarda segredos que vão além do crescimento. Ele envolve saúde, defesa contra parasitas e até mudanças nos olhos desses répteis.
Continua depois da publicidade
Muito mais do que um detalhe curioso, a ecdise é fundamental para a sobrevivência das serpentes. A cada troca, elas ficam vulneráveis, mas também ganham uma nova camada de proteção.
Mas afinal, como funciona essa transformação? E por que ela é tão importante para a vida das cobras? Descubra abaixo três curiosidades que ajudam a entender esse fenômeno natural.
As novas camadas de pele se formam por baixo das antigas e, assim que ficam prontas, começam a empurrar a camada externa, que se desprende aos poucos do corpo do réptil. Segundo a Encyclopedia Britannica, é “como uma troca de roupa” que acontece pouco a pouco.
Continua depois da publicidade
A pele das serpentes é coberta por escamas de queratina, que são resistentes e pouco elásticas. Elas limitam o crescimento, mas também protegem contra a desidratação e os riscos do solo ou dos galhos das árvores.
Esse processo garante que a cobra sempre tenha uma pele nova e funcional. Como explica a Britannica, “esse processo de troca é crucial para o crescimento e a saúde geral da serpente”.
Além de permitir o crescimento, a ecdise ajuda a manter a saúde das serpentes. Isso porque, ao perderem a pele antiga, elas também eliminam parasitas que poderiam comprometer seu bem-estar.
Continua depois da publicidade
Segundo a Britannica, “ao trocar de pele, as serpentes se livram desses ‘caroneiros’ indesejados, garantindo que a nova pele esteja livre de parasitas e outros irritantes em potencial”.
Dessa forma, cada muda representa não apenas uma renovação física, mas também uma limpeza natural que ajuda o animal a permanecer mais resistente e saudável.
Um detalhe curioso é que, antes da troca, os olhos das cobras ficam opacos. O Museu da Amazônia explica que isso ocorre pelo acúmulo de fluidos entre a pele velha e a nova, prejudicando temporariamente a visão.
Continua depois da publicidade
Nesse momento, elas ficam mais vulneráveis a predadores. A Britannica acrescenta que seus olhos podem “apresentar uma cor azul leitosa ou turva, indicando que a pele velha está se soltando”.
Quando a visão clareia, a cobra começa a esfregar a cabeça em superfícies ásperas para soltar a pele. Depois, rasteja até se livrar completamente dela, revelando uma nova camada com cores vivas e brilhantes.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade