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Por que essa família construiu uma casa enorme, mas com quartos estreitos para os filhos?

Saiba por que os pais decidiram usar quartos pequenos como forma de educar as crianças

Agência Gazeta

20/07/2025 às 15:26  atualizado em 20/07/2025 às 15:34

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Entenda a decisão polêmico dos pais

Entenda a decisão polêmico dos pais | Imagem gerada por IA

Uma família finlandesa adotou uma estratégia arquitetônica ousada. Sua casa de 300 m² possui quartos intencionalmente estreitos para os filhos. O objetivo principal? Incentivar as crianças a passar mais tempo nos espaços comuns, promovendo assim a interação social e fortalecendo os laços familiares.

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Xinying Lin, a proprietária, sonhava com um lar que combinasse luz natural e privacidade para sua família. Em 2022, encontrou o terreno ideal em Kaitamäki. O projeto incluiu um átrio, um pátio e outros elementos essenciais para o crescimento de seus filhos.

A arquiteta Sini Koivisto teve um papel crucial neste projeto de 300 m², especialmente para famílias asiáticas. Ela enfatizou a importância dos espaços comuns na casa, destacando seu potencial para aumentar a interação entre os moradores.

O átrio como coração da casa

O átrio funciona como o verdadeiro centro da residência, facilitando a interação social para toda a família. Além disso, ele permite uma incrível iluminação natural, com grandes janelas que vão do chão ao teto, mas que habilmente não expõem a rua.

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Xinying Lin observou que “Muitas casas têm janelas grandes do chão ao teto, mas sempre deixam as cortinas fechadas”. Este design inovador resolve o dilema, oferecendo luz sem sacrificar a intimidade.

Quartos menores, mais união

Mesmo com janelas amplas nos espaços comuns, os quartos das crianças foram planejados para serem menores. Consequentemente, isso as estimula a buscar outras áreas da casa para lazer e estudo, fortalecendo os laços familiares.

Lin defende que “Seria muito melhor se as crianças preferissem ficar confortáveis na sala de estar do que deitadas em seu próprio quarto”. Essa filosofia guia a escolha de design, visando um ambiente mais coletivo.

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Anteriormente, Lin vendeu seu restaurante e buscou uma mudança de vida, refletindo essa busca por novos propósitos no design de sua casa. Claramente, o projeto foca em redefinir a dinâmica familiar de maneira positiva.

Design escandinavo e funcionalidade

De acordo com a arquiteta Sini Koivisto, as casas no estilo chinês frequentemente se unem ao design moderno e minimalista escandinavo. Na residência de Lin, o interior exibe superfícies de madeira, conferindo calor e elegância.

Adicionalmente, o piso de concreto polido na casa de Lin simplifica a limpeza e manutenção diária. Dessa forma, a estética se une à praticidade, criando um ambiente belo e fácil de cuidar para a família.

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Migração e personalização de lares na Finlândia

Cidades finlandesas, como Espoo, acolhem uma parcela significativa de imigrantes chineses, com mais de quatro mil pessoas falando chinês. Este fenômeno é visível, pois comunidades asiáticas frequentemente personalizam suas casas.

Notavelmente, chineses e indianos na área metropolitana de Helsinque possuem casas próprias com mais frequência que outros imigrantes. Esse dado reflete a estabilidade e o investimento dessas comunidades na região.

Um relatório de 2022 da prefeitura, com dados do Instituto Nacional de Estatística da Finlândia, mostra que cerca de 70% dos chineses na área da capital vivem em casas próprias há mais de 15 anos. Assim, a permanência é evidente.

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Localização privilegiada

Lin expressa grande satisfação com a localização de sua casa em Kaitamäki, Espoo. O mar está muito próximo e a estação de metrô fica a apenas dez minutos a pé, oferecendo conveniência e acesso à natureza.

A princípio, “Quando visitamos o local pela primeira vez, ficamos muito impressionados com a tranquilidade e a proximidade com a natureza da região”, afirmou Lin. Claramente, a escolha do terreno foi fundamental para a qualidade de vida.

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