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Por que os cães rosnam para algumas pessoas e simpatizam com outras, segundo a ciência

Estes animais têm uma capacidade aguçada de captar estímulos geralmente ignorados pelos humanos

Leonardo Sandre

07/07/2025 às 22:30

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Algumas pessoas acabam recebidas com carinhos, pulos, lambidas e abanos de cauda, mas outros despertam alguns comportamentos diferentes

Algumas pessoas acabam recebidas com carinhos, pulos, lambidas e abanos de cauda, mas outros despertam alguns comportamentos diferentes | Alexas Fotos/Pexels

Quem vive com cachorros em casa ou costuma frequentar ambientes que tenham cães, provavelmente já notou que estes animais não reagem da mesma maneira para todas as visitas recebidas.

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Quem vive com cachorros em casa ou costuma frequentar ambientes que tenham cães, provavelmente já notou que estes animais não reagem da mesma maneira para todas as visitas recebidas - (Phan Cuong/Pexels)
Quem vive com cachorros em casa ou costuma frequentar ambientes que tenham cães, provavelmente já notou que estes animais não reagem da mesma maneira para todas as visitas recebidas - (Phan Cuong/Pexels)
Cada cachorro tem sua própria personalidade e suas experiências e medos. Os animais que não se acostumaram a serem expostos por várias pessoas ao longo da vida (principalmente durante o crescimento), tendem a ficar com medo ao receberem visitas - (Alin Luna/Pexels)
Cada cachorro tem sua própria personalidade e suas experiências e medos. Os animais que não se acostumaram a serem expostos por várias pessoas ao longo da vida (principalmente durante o crescimento), tendem a ficar com medo ao receberem visitas - (Alin Luna/Pexels)
Para prevenir latidos excessivos ou comportamentos defensivos, a melhor opção é investir na socialização do pet desde filhote - (Sean Brannon/Pexels)
Para prevenir latidos excessivos ou comportamentos defensivos, a melhor opção é investir na socialização do pet desde filhote - (Sean Brannon/Pexels)
Levar o cachorro para passear, apresentar o animal para pessoas de perfis variados, deixá-lo ter contato com outros cães e estimular interações positivas são atitudes que ajudam a incentivar o animal a ser mais equilibrado emocionalmente - (Yaroslav Shuraev/Pexels)
Levar o cachorro para passear, apresentar o animal para pessoas de perfis variados, deixá-lo ter contato com outros cães e estimular interações positivas são atitudes que ajudam a incentivar o animal a ser mais equilibrado emocionalmente - (Yaroslav Shuraev/Pexels)

Algumas pessoas acabam recebidas com carinhos, pulos, lambidas e abanos de cauda, mas outros despertam alguns comportamentos diferentes, como mordidas, fazendo o animal rosnar ou latindo incessantemente.

Essa alteração na reação canina chama a atenção de tutores, que ficam na dúvida se este fato indica uma afeição ou rejeição do cachorro, ou até que alguma pessoa possa possuir uma "energia negativa".

O que significa quando uma pessoa é recebida por latidos pelo cachorro

Segundo estudos sobre o comportamento animal, a reação dos cachorros para a chegada e visita de pessoas diferentes é algo complexo, envolvendo fatores como olfato, linguagem corporal, socialização e até o estado emocional das pessoas ao redor.

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De forma geral, o latido é uma forma de comunicação entre os cães e o ambiente. Se uma pessoa estranha entra na casa em que o animal vive, é natural que ele entre em estado de alerta — afinal, está protegendo o território e os membros da família. Contudo, essa reação não acontece necessariamente com qualquer um.

Segundo a etologia, nome dado para a ciência que estuda o comportamento animal, os cães têm uma capacidade aguçada de captar estímulos geralmente ignorados pelos humanos.

Seja uma voz mais alta, um cheiro diferente ou uma ação hesitante ao se aproximar, tudo pode ser visto como um sinal de ameaça para os cães, mesmo que sejam gestos sem nenhum perigo real. Nessas situações, o latido serve como aviso de que algo está fora do normal.

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Olfato e linguagem corporal

Os receptores olfativos são diferentes entre os humanos e os cães. Enquanto os dos seres humanos possuem cerca de cinco a seis milhões, os caninos chegam a ter de 200 a 300 milhões, dependendo da raça.

Além disso, o bulbo olfativo, a área do cérebro dedicada à análise de odores, é proporcionalmente cerca de 40 vezes maior nos cães do que nos humanos.

Desta forma, é possível que um cachorro identifique, por exemplo, quando uma pessoa está ansiosa, com medo ou nervosa, apenas sentindo o cheiro. Hormônios como o cortisol, liberados em situações de estresse, também são notados com facilidade pelo nariz canino.

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A linguagem corporal dos humanos também passa mensagens importantes para os cães, mesmo sem que a pessoa perceba. O modo de se aproximar, um olhar fixo ou movimentos bruscos podem ser entendidos como ameaçadores, fazendo com que os animais queiram reagir conforme a mensagem recebida.

A personalidade do cachorro também é importante

Cada cachorro tem sua própria personalidade e suas experiências e medos. Os animais que não se acostumaram a serem expostos por várias pessoas ao longo da vida (principalmente durante o crescimento), tendem a ser mais reativos ao receberem visitas.

Nestes casos, a tendência é que uma presença simples de alguém desconhecido provoque medo no animal, com desconfiança do indivíduo, mesmo que ele seja uma pessoa amigável.

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Sendo assim, cães da mesma raça podem reagir de formas totalmente opostas à mesma visita. Cachorros que tiveram a criação parecida, porém, tendo a reagir de maneira mais próxima a de seu companheiro canino. O modo de criação, muitas vezes considerando o pet como um filho, também pode afetar este tema.

Nível de socialização, história de vida e experiências negativas são alguns dos fatores que influenciam diretamente no comportamento animal.

Caso o cão tenha contato com poucas pessoas, é natural que ele se sinta à vontade apenas com quem ele já conhecer ou apresentar sinais muito parecidos com os que já está acostumado.

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Além disso, estudos apontaram que a personalidade do animal tende a ser semelhante a do seu tutor.

Como agir para reações mais amistosas

Para prevenir latidos excessivos ou comportamentos defensivos, a melhor opção é investir na socialização do pet desde filhote.

Levar o cachorro para passear, apresentar o animal para pessoas de perfis variados, deixá-lo ter contato com outros cães e estimular interações positivas são atitudes que ajudam a incentivar o animal a ser mais equilibrado emocionalmente.

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Para os cães que já estão na fase adulta e que costumam se comportar de maneira defensiva e desconfiada, o processo tende a ser mais lento, mas não irreversível. Com reforço positivo, e se necessário, a orientação de um adestrador profissional, os cachorros tendem a ser mais receptivos a pessoas novas.

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