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Entre autoestima e bem-estar, a estética masculina avança | Freepik
Em pouco tempo, os homens passaram de 5 % para cerca de 30 % dos pacientes em cirurgia plástica no Brasil, em um salto que reflete uma mudança profunda nos valores sociais. Procedimentos como ginecomastia, lipoaspiração e rinoplastia ganharam força como escolhas que vão além da vaidade.
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Mais do que estética, a decisão de operar virou questão de bem-estar pessoal. A pressão das redes sociais, preços relativamente acessíveis e a aceitação crescente impulsionam essa transformação silenciosa.
Além disso, as intervenções visam não apenas corrigir imperfeições, mas também aumentar a autoestima e melhorar a qualidade de vida, criando um ambiente mais favorável para que os homens se sintam confortáveis ao buscar tais procedimentos.
A ideia de que vaidade era “coisa de mulher” perdeu força. Cirurgiões relatam que homens passaram a tratar autoestima como cuidado básico, assim como treino e alimentação. Com isso, consultas crescem e barreiras simbólicas caem.
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Como resume o cirurgião Yuri Moresco, em entrevista à VEJA: “Aquele antigo estigma em relação às cirurgias estéticas está diminuindo no Brasil. A autoestima está se tornando uma preocupação mais natural para os homens”.
O resultado aparece nos números: a parcela masculina subiu de 5% para 30%, um salto de 72 mil para 276 mil procedimentos anuais. A leitura é clara: mais homens sentem que a cirurgia pode somar bem-estar real ao cotidiano.
Entre as escolhas frequentes estão ginecomastia, lipoaspiração e rinoplastia. Transplantes capilares ganharam espaço e, embora custem caro, entram no radar como investimento de longo prazo para aparência e autoconfiança.
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Após os 60 anos, a blefaroplastia desponta para reduzir flacidez e bolsas nas pálpebras, suavizando o aspecto cansado. O tema ganhou holofotes com casos recentes de figuras públicas, o que normaliza a conversa.
Além disso, crescem lifts de pescoço, toxina botulínica e ajustes no contorno facial. A meta, dizem médicos, é harmonia entre face e corpo, com resultados discretos, porém consistentes, que preservam a identidade do paciente.
O Brasil virou referência em turismo estético: procedimentos aqui custam, em média, de 20% a 30% menos do que nos Estados Unidos. A diferença pesa no bolso e ajuda a explicar por que o setor segue aquecido.
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As redes sociais também contam. Filtros, selfies e videochamadas expõem detalhes que antes passavam despercebidos. Assim, homens chegam ao consultório com objetivos mais claros e expectativas mais realistas.
Por fim, entra o bem-estar. Quando o espelho vira motivo de incômodo, a cirurgia aparece como solução possível. A decisão é individual, mas tende a reverberar em autoconfiança, trabalho e relações — e isso mantém a curva em alta.
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