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Mesmo com adições, avanços e mudanças, o layout QWERTY permanece dominante | Fabricio Trujillo/Pexels
Com a tecnologia tendo cada vez mais destaque na sociedade, os teclados têm sido cada vez mais utilizados, seja por meio de computadores, tablets ou celulares, para uma digitação rápida de comunicação online ou para trabalhar.
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Contudo, algo que chama a atenção das pessoas é o posicionamento das teclas, que não ficam em ordem alfabética. Em vez das seis primeiras teclas serem ABCDEF elas são QWERTY, que, inclusive, levam o nome do modelo do teclado utilizado.
Esta disposição não é por acaso: há um motivo bem definido para que as empresas adaptassem seu uso como o tradicional.
O design do teclado QWERTY foi criado pelo inventor Christopher Latham Sholes, em 1868, junto de alguns colaboradores. Na época, o instrumento mais usado para a digitação era o da máquina de escrever e um problema era recorrente: as teclas se enroscavam no momento da digitação.
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Assim, surgiu a ideia de criar um novo posicionamento das teclas destas maquinas, para evitar que elas se enroscassem. Com o desenvolvimento da ideia, a nova disposição tornou a ocorrência do problema dos entrelaçamentos das teclas quase que inexistente.
Patenteada em 1873, a ideia se transformou em um sucesso comercial, transformando o formato como o "novo padrão" e a fazendo permanecer deste modo mesmo com a chegada de aparelhos mais tecnológicos.
Com o passar dos tempos, novos designs de teclados foram projetados, buscando otimizar ainda mais a escrita, seja na praticidade ou a fim de evitar qualquer problema.
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Todavia, com o sucesso mundial do formato QWERTY, sendo conhecido em todos os cantos do plano, a adoção de um novo layout como padrão exigiria um esforço bem grande dos usuários, que passariam por um extenso processo de reeducação e adaptação.
Como o modelo é considerado útil e de uso aprovado por muitos, essa mudança global foi considerada desnecessária, com o benefício de manter o modo em que já é padrão universal, sendo maior do que o de qualquer outro modelo concorrente.
Afinal, não se trata de um modelo em específico, mas de todos os aparelhos, independentemente da marca ou modelo. Celulares, computadores, tablets e outros aparelhos, todos espalhados pelo mundo e acostumados ao QWERTY para fins comerciais ou educacionais.
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Não à toa, muitos usuários já acostumados são capazes de digitar textos e mensagens dos mais variados temas sem a necessidade sequer de olhar para as teclas durante o ato.
Alguns especialistas acreditam que, tratando-se apenas da eficiência na digitação, existem modelos "melhores" do que o QWERTY, como é o exemplo do modelo Dvorak, que foi desenvolvido para aumentar a velocidade de digitação e reduzir a fadiga dos dedos.
A disposição das teclas do layout Dvorak organiza as teclas buscando maximizar o uso das teclas mais frequentemente usadas.
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No entanto, mesmo com algumas vantagens teóricas, o Dvorak e outros layouts alternativos não conseguiram substituir o QWERTY, também pelos motivos citados anteriormente.
Outros layouts, como o Colemak e o ABNT2 (usado especificamente no Brasil), também oferecem variações na disposição das teclas com o objetivo de melhorar a ergonomia ou se adaptar a línguas diferentes, mas estão longe de serem um padrão universal.
Com o avanço da tecnologia, os teclados passaram a incorporar algumas funcionalidades novas, além de outros designs.
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Teclados ergonômicos, por exemplo, são projetados para reduzir o esforço físico durante a digitação. Além disso, teclados virtuais em dispositivos móveis oferecem flexibilidade na disposição das teclas, podendo serem alteradas pelo usuário.
Mesmo com adições, avanços e mudanças, o layout QWERTY permanece dominante. A familiaridade e a padronização global são fatores que contribuem para sua manutenção, muitas vezes nem dando margem para que existe um debate sobre a troca, mesmo com a constante evolução.
Novos dispositivos, como smartwatches ou modelos mais atualizados de tablets e smartphones, possuem novas funcionalidades, além da possibilidade de digitar "deslizando" o dedo entre as teclas, método que já existe há alguns anos. Com tudo isso, o modelo QWERTY segue sendo considerado o modelo tradicional, seja para digitar tecla por tecla, deslizar, ou outro método existente.
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