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Psicóloga explica por que certas frases podem corroer a base da confiança | Freepik
A maneira como falamos com quem amamos diz muito sobre a força da relação. Pequenas frases repetidas no dia a dia podem parecer inofensivas, mas, segundo a psicóloga Cortney S. Warren, elas revelam inseguranças que desgastam a confiança entre parceiros.
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Formada em psicologia clínica pela Faculdade de Medicina de Harvard, Warren afirma que casais que realmente confiam um no outro evitam expressões que criam distanciamento emocional e causam danos silenciosos a longo prazo.
A especialista acompanha há anos dinâmicas amorosas e destaca oito frases comuns que apontam rupturas na confiança, e explica como substituí-las para fortalecer a conexão.
Para Warren, perguntar isso repetidas vezes expõe inseguranças que acabam sufocando o diálogo. Mesmo ouvindo “sim”, o parceiro sente o peso da cobrança. A psicóloga recomenda expressar vulnerabilidade real, mostrando necessidade de afeto.
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Essa abertura cria espaço para conexão mais autêntica, sem transformar o outro em responsável por validar constantemente sentimentos. Quando o casal se apoia de forma sincera, o pedido vira conversa, não teste emocional.
Assim, frases como “estou me sentindo um pouco vulnerável, posso ganhar um abraço?” fortalecem o vínculo e evitam que dúvidas não resolvidas criem tensão silenciosa.
Pedir acesso ao celular do parceiro sinaliza desconfiança. Segundo Warren, casais que confiam respeitam a privacidade um do outro, mesmo que sintam algum desconforto momentâneo. O importante é falar sobre isso, não vasculhar.
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Quando a conversa ocorre com clareza, o casal compreende a origem do incômodo e evita conclusões precipitadas. A psicóloga sugere abordagens diretas, como perguntar se está tudo bem após mensagens fora do horário habitual que podem gerar desconfianças.
Essa postura abre espaço para explicações honestas e impede que a relação entre em um ciclo de vigilância, que geralmente se transforma em ressentimento.
A frase soa como crítica e fecha portas para a evolução natural do relacionamento. Para Warren, mudanças fazem parte da vida e podem aproximar o casal quando acolhidas com curiosidade, não com rejeição.
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Ao invés de interpretar a mudança como ameaça, a psicóloga sugere enxergá-la como chance de descobrir novas camadas do parceiro. Isso cria um ambiente de aprendizado constante entre os dois.
Frases como “Ainda estou aprendendo sobre você” demonstram interesse genuíno e diminuem pressões desnecessárias.
Segundo Warren, essa frase costuma aparecer em momentos de conflito e funciona como pedido baseado no medo. Ela alerta que o parceiro deve ficar porque escolhe ficar, não por culpa ou manipulação emocional.
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A confiança cresce quando o casal atravessa dificuldades sem ameaças de separação. Mostrar disposição para enfrentar desafios juntos traz estabilidade e diminui inseguranças.
Expressões como “confio que vamos superar este momento” reforçam o compromisso mesmo nos dias mais tensos.
Bloquear um assunto enfraquece o diálogo. Para a psicóloga, casais que confiam acreditam que podem conversar sobre qualquer tema, mesmo quando é difícil. A escuta ativa é essencial para que a intimidade se mantenha.
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Quando um dos dois evita a conversa, o outro sente distância e passa a imaginar o pior. A transparência, diz Warren, previne mal-entendidos e fortalece a parceria.
Frases que convidam ao diálogo, como “sei que posso te contar qualquer coisa”, criam segurança emocional.
Esse pedido transmite insegurança e sensação de vigilância. Warren reforça que relações saudáveis valorizam o espaço individual e não dependem de atualizações constantes para manter estabilidade emocional.
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A autonomia fortalece o vínculo e mostra que cada um pode viver experiências próprias sem gerar ameaça ao relacionamento. O carinho continua presente mesmo com rotinas individuais.
Por isso, mensagens naturais, como avisar ao voltar para casa, mantêm a conexão sem criar pressão.
Dizer isso durante uma discussão pode causar marcas profundas. Para Warren, casais que confiam entendem que conflitos não definem o futuro da relação. Ameaçar terminar desgasta a segurança emocional.
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A psicóloga explica que discussões são parte comum da convivência e não precisam virar sentença final. Quando a conversa ocorre com respeito, o casal encontra soluções com mais facilidade.
Frases de compromisso, como “vamos dar um jeito nisso”, mantêm o vínculo estável mesmo nos dias difíceis.
Esperar que o parceiro adivinhe sentimentos gera frustração. Warren afirma que a clareza evita desgastes e abre caminho para conversas sinceras. Nomear emoções é mais eficaz do que esperar que o outro interprete sinais.
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Quando o casal fala abertamente, a tensão diminui e a compreensão aumenta. Isso cria uma dinâmica colaborativa, não competitiva.
A psicóloga recomenda explicar o motivo da chateação e pedir tempo para pensar, quando necessário, reforçando maturidade emocional.
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