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A doença pode começar até 20 anos antes do diagnóstico | Imagem gerada por inteligência artificial
Alzheimer é o tipo de doença degenerativa cerebral mais comum, e pode se manifestar até 20 anos antes do diagnóstico, com pequenos lapsos de memória. Você sabe qual é a primeira coisa que uma pessoa com mal de Alzheimer esquece?
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A doença afeta não só a pessoa, mas toda a família, por causa da tristeza que o esquecimento dos próprios parentes causa, e dos cuidados que a pessoa afetada demanda.
Mas algumas memórias são persistentes, e podem durar até os estágios finais da doença, em que a pessoa esquece mesmo as funções motoras do corpo. Entenda melhor sobre o mal de Alzheimer.
Essa doença neurodegenerativa, caracterizada pelo esquecimento, é divida em três estágios: inicial, intermediário e avançado ou terminal. No estágio inicial, que pode levar muitos anos para avançar, a pessoa apresenta dificuldade com a memória recente.
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O que comeu no dia anterior, ou no dia da semana ou mês, podem ser sinais de atenção se ocorrem com frequência. Esquecer nomes de objetos corriqueiros, como chaves, e lugares também podem acender um alerta.
Com o avanço do esquecimento, a pessoa pode ter dificuldades de lembrar conversas que teve mais cedo no dia, levando a um estado de confusão que pode afetar a capacidade de tomar decisões.
Embora não tenha cura, o diagnóstico de mal de Alzheimer leva a tratamentos e cuidados que atrasam a doença e melhoram a qualidade de vida do paciente. Por isso, é importante estar de olho nos fatores de risco para a doença.
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A doença afeta 1,5 milhões de pessoas no Brasil, segundo o SUS, e 50 milhões no mundo, segundo a Alzheimer's Disease International. A Novo Nordisk aponta os seguintes fatores de risco:
Além disso, pessoas com condições cardíacas e que passaram por traumatismos cranianos possuem maior chance de desenvolver a doença com o tempo.
Everywhere At The End Of Time é um álbum de música ambiente composto pelo artista The Caretaker. O álbum, que possui mais de seis horas e é dividido em seis “estágios”, faz uma representação auditiva da perda de memória e de sentido pela demência.
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Enquanto os primeiros estágios são mais normais e felizes, com músicas nostálgicas, o álbum se torna progressivamente incômodo, assustador, vazio e angustiante. No final, já nos estágios terminais da doença, a música retorna, distorcida, como um último retorno de memória.
A recepção do álbum pela comunidade científica foi bastante positiva. Hervé Platel, neuropsicólogo francês, afirmou que o álbum acerta ao representar a memória relacionada a música como uma das mais resistentes ao esquecimento de doenças neurodegenerativas.
As memórias que mais duram são as que foram construídas com mais força, principalmente as relacionadas com familiares ou episódios importantes. Desenvolver uma relação afetiva com a música pode também ajudar pacientes conforme sintomas confusos se manifestam.
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