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Conheça a história do brasileiro com o nome mais longo do Brasil | Reprodução/Record TV
É em Macau, no Rio Grande do Norte, onde mora o homem com o nome mais longo do Brasil. Além de cumprido, a pronúncia é quase impossível de ser feita, por isso os amigos de Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça preferem chamá-lo de Chacha.
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Ao todo, o primeiro nome tem 32 letras. É tão difícil de soletrar que até o dono tem dificuldade, como mostra uma reportagem da Record TV.
Mas o caso de Chacha não é único. Um relatório da Associação dos Notários e Registradores do Brasil expõe que outros 50 nomes criativos já foram registrados no país, incluindo “Aeronauta Barata”, “Aricléia Café Chá”, “Maria-você-me-mata”, “Remédio Amargo” e “Rocambole Simionato”.
Já imaginou a hora da chamada na escola?
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A dificuldade não termina na pronúncia. Chacha contou para a Record que documentos, como RG e CPF, carregam uma versão abreviada do seu sobrenome. Além disso, o homem já enfrentou problemas com a Receita Federal ao trocar de cartão.
“Eu tive que ir para Recife. Tiveram que mudar o sistema para caber o meu nome todo”, relata.
Até hoje, a origem do nome é incerta. Foi o pai de Chacha quem o presenteou com essa herança, mas não explica o porquê. Para o filho, a inspiração veio de personalidades famosas, como Che Guevara e Juscelino Kubitschek.
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Segundo Chacha, sua vida sempre foi normal, apesar do registro inusitado. Na infância, nunca sofreu bullying, mesmo que, até hoje, algumas pessoas reprovem a escolha do nome. Hoje, Charlington é casado e pai de duas meninas.
Chacha não se importa com a estranheza que desperta ao se apresentar. O seu maior problema está na falta de emprego, que é difícil de conseguir na cidade onde mora, especialmente como encanador industrial.
Quando vai entregar currículo, Charlington desperta sorrisos nos recrutadores. Um deles afirma que o encanador já é famoso na cidade por conta do nome.
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O complicado registro no documento pode enganar, mas o potiguar tem sonhos simples: conquistar um bom emprego, manter a saúde e ter sempre a família por perto.
No Brasil, não existe uma lista oficial de nomes proibidos. No entanto, o artigo 55 da Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73) estabelece que o cartório não pode registrar prenomes que possam expor a pessoa ao ridículo ou gerar constrangimento ao longo da vida.
Por exemplo, nomes que contenham palavrões, expressões ofensivas ou que possam prejudicar a dignidade da criança são barrados pelo oficial de registro civil.
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Caso os pais discordem da decisão, o impasse pode ser levado para a Justiça, que dará a palavra final sobre a autorização ou a proibição do nome escolhido.
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