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Brasil é o terceiro maior consumidor dessa bebida | Imagem: PxHere
Surpreendendo muitos, a China lidera o consumo mundial de cerveja e não demonstra intenção de desacelerar, mantendo-se no topo pelo 20º ano consecutivo, conforme dados referentes ao mercado de 2022.
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O domínio chinês é avassalador, representando uma fatia global de 21,9% do consumo total, o que ilustra sua força incontestável na indústria da bebida. Esse país asiático, que também é o maior produtor global, registrou um aumento de 1% no consumo em relação ao ano anterior.
O Brasil também se destaca nesse cenário internacional, ocupando a terceira posição no ranking geral de consumo, logo atrás da China e dos Estados Unidos, com uma participação global significativa de 7,8%.
A indústria cervejeira é hoje global e interligada, sendo que a cerveja já foi vista como um "pão líquido" há milhares de anos, fundamental para sustentar civilizações devido aos seus nutrientes e calorias.
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Os dados mais recentes sobre os países que mais consomem cerveja no mundo refletem o estado do mercado em 2022 e foram organizados pela Visual Capitalist, utilizando um estudo do grupo Kirin.
Enquanto esperamos pelo relatório mais recente para 2025, é improvável que a situação tenha mudado drasticamente no topo do ranking, dada a consistência histórica do consumo.
O mercado asiático como um todo demonstrou um crescimento robusto de 4,9% em comparação com 2021, consolidando sua liderança entre os continentes consumidores da bebida.
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Essa força elevou o mercado asiático a uma quota global de 33,9%, sendo a China a grande responsável por essa fatia continental. O Japão também contribuiu para o crescimento asiático, com um aumento de 2,5% no consumo em relação ao ano anterior.
Analisando os números do consumo total, a China registrou 42.035 mil quilolitros consumidos em 2022, reafirmando seu posto como a principal potência do mercado global de cerveja. Logo em seguida, os Estados Unidos aparecem com 20.378 mil quilolitros, correspondendo a 10,6% do total mundial.
O Brasil, ocupando a terceira posição, consumiu 14.932 mil quilolitros, totalizando 7,8% do consumo global em 2022, o que é notável para o continente Americano. Juntamente com os Estados Unidos e o México, que aparece na quarta posição, o Brasil ajuda a carregar o continente Americano ao segundo lugar no ranking por região, com 30,4% do consumo global.
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O México consumiu 9.990 mil quilolitros, representando 5,2% do total de consumo mundial naquele ano.
Depois dos quatro primeiros (China, EUA, Brasil e México), a Rússia aparece em quinto lugar, com um consumo de 8.497 mil quilolitros, equivalente a 4,4% da totalidade. A Alemanha, conhecida por sua tradição cervejeira e pela Oktoberfest, ocupa o sexto lugar com 7.827 mil quilolitros consumidos, representando 4,1% do mercado global.
A paixão brasileira pela cerveja é evidente, sendo um país que celebra a bebida em diversos momentos, do churrasco ao carnaval, e que sedia a maior Oktoberfest fora de Munique. Completando a lista dos principais consumidores por volume, o Vietnã surge com 5.280 mil quilolitros (2,7%), seguido pelo Reino Unido com 4.587 mil quilolitros (2,4%).
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A Espanha, com 4.441 mil quilolitros (2,3%), e o Japão, outra potência asiática, fecha o top 10 com 4.294 mil quilolitros, representando 2,2% do consumo mundial.
Outros países também demonstram um consumo relevante, como a África do Sul, com 4.194 mil quilolitros (2,2%), e a Polônia, com 3.756 mil quilolitros (2,0%). A Índia aparece na sequência com 2.725 mil quilolitros (1,4%), e a Colômbia com 2.466 mil quilolitros (1,3%).
O consumo global de cerveja segue em destaque no mundo e no Brasil, refletindo tendências que vão além dos números, com o crescimento do setor e reconhecimento internacional de rótulos nacionais. No cenário local, o número de cervejarias no Brasil aumentou cerca de 7%, reforçando a força da indústria nacional e seu papel no consumo global.
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Além disso, cervejas brasileiras vêm ganhando reconhecimento em competições internacionais, como mostra a matéria sobre as três cervejas brasileiras que ganharam ouro no “Oscar” mundial da cerveja artesanal, evidenciando a qualidade e a competitividade dos rótulos feitos no país.
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