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Relembre marcas que foram famosas nos anos 80 mas que desapareceram

De companhias aéreas a bancos e tênis escolares; marcas que fizeram história e sumiram das prateleiras

Julia Teixeira

22/10/2025 às 11:25

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Marcas que foram famosas nos anos 80 mas que, por algum motivo, não existem mais

Marcas que foram famosas nos anos 80 mas que, por algum motivo, não existem mais | Wikimedia Commons

Algumas marcas conseguem atravessar o tempo e permanecer vivas na memória das pessoas — mesmo depois de desaparecerem do mercado. Símbolos de uma época, nomes como Varig, Kolynos, Kichute e Banco Nacional despertam nostalgia e lembranças de um Brasil que já não existe mais.

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Mesmo fora de circulação há décadas, essas marcas deixaram um legado de inovação, afeto e identificação cultural. Elas mostram que uma boa história — e um bom jingle — podem durar muito mais que um produto nas prateleiras.

Varig: o orgulho que voava alto

A Varig foi muito mais que uma companhia aérea. Durante os anos 60 e 80, ela representou o orgulho dos brasileiros e a modernidade dos céus nacionais. Sua história é lembrada até hoje por quem viveu a era em que viajar de avião era sinônimo de glamour e confiança.

Foto: Wikimedia Commons
Varig: o orgulho que voava alto A Varig foi muito mais que uma companhia aérea. Durante os anos 60 e 80, ela representou o orgulho dos brasileiros e a modernidade dos céus nacionais. Sua história é lembrada até hoje por quem viveu a era em que viajar de avião era sinônimo de glamour e confiança. Foto: Wikimedia Commons
Kolynos: a pasta de dente que virou sorriso

Após oito décadas dominando o mercado, a Kolynos anunciou o fim de sua produção. A decisão foi tomada para atender às exigências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que atuou para evitar um monopólio no setor de higiene bucal.

Na época, a Kolynos era responsável por 56% das vendas no país e faturava cerca de 400 milhões de dólares por ano. Produzia, todos os meses, 45 milhões das icônicas bisnagas amarelas. A promessa era de uma pausa de apenas quatro anos  mas ela nunca voltou.

Foto: Divulgação
Kolynos: a pasta de dente que virou sorriso Após oito décadas dominando o mercado, a Kolynos anunciou o fim de sua produção. A decisão foi tomada para atender às exigências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que atuou para evitar um monopólio no setor de higiene bucal. Na época, a Kolynos era responsável por 56% das vendas no país e faturava cerca de 400 milhões de dólares por ano. Produzia, todos os meses, 45 milhões das icônicas bisnagas amarelas. A promessa era de uma pausa de apenas quatro anos mas ela nunca voltou. Foto: Divulgação
Kichute: o calçado dos sonhos de uma geração

Nos anos 1970 e 1980, o Kichute era o sonho de consumo dos meninos apaixonados por futebol. Mistura de tênis e chuteira, ele se popularizou com a Copa do México e o bicampeonato mundial da Seleção Brasileira.

Com o slogan "Kichute, calce esta força", a marca chegou a vender 9 milhões de pares em um único ano. Saiu do mercado a partir da década de 1990, quando grandes marcas esportivas internacionais chegaram ao país.

Foto: Divulgação
Kichute: o calçado dos sonhos de uma geração Nos anos 1970 e 1980, o Kichute era o sonho de consumo dos meninos apaixonados por futebol. Mistura de tênis e chuteira, ele se popularizou com a Copa do México e o bicampeonato mundial da Seleção Brasileira. Com o slogan "Kichute, calce esta força", a marca chegou a vender 9 milhões de pares em um único ano. Saiu do mercado a partir da década de 1990, quando grandes marcas esportivas internacionais chegaram ao país. Foto: Divulgação
Banco Nacional: o boné de Ayrton Senna e o símbolo de uma era

Impossível falar do Banco Nacional sem lembrar de Ayrton Senna. O piloto usava o icônico boné azul com a marca estampada, o que a transformou em um dos maiores símbolos do automobilismo brasileiro.

"A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou uma posição interessante", avaliou Marcelo Boschi, professor da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O banco entrou em crise em 1994 e, um ano depois, teve seus ativos transferidos para o Unibanco após uma intervenção do Banco Central.

Foto: Facebook
Banco Nacional: o boné de Ayrton Senna e o símbolo de uma era Impossível falar do Banco Nacional sem lembrar de Ayrton Senna. O piloto usava o icônico boné azul com a marca estampada, o que a transformou em um dos maiores símbolos do automobilismo brasileiro. "A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou uma posição interessante", avaliou Marcelo Boschi, professor da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing. O banco entrou em crise em 1994 e, um ano depois, teve seus ativos transferidos para o Unibanco após uma intervenção do Banco Central. Foto: Facebook
Arapuã: a gigante do varejo que não resistiu

As Lojas Arapuã foram uma das maiores redes de eletrodomésticos do Brasil, com 265 unidades e mais de 2 mil funcionários. Seu jingle "Arapuã, ligadona em você" ficou na cabeça de gerações inteiras.

Em 2009, o STJ decretou sua falência após a empresa não conseguir comprovar a viabilidade de recuperação financeira.

Foto: Divulgação
Arapuã: a gigante do varejo que não resistiu As Lojas Arapuã foram uma das maiores redes de eletrodomésticos do Brasil, com 265 unidades e mais de 2 mil funcionários. Seu jingle "Arapuã, ligadona em você" ficou na cabeça de gerações inteiras. Em 2009, o STJ decretou sua falência após a empresa não conseguir comprovar a viabilidade de recuperação financeira. Foto: Divulgação
Banco Bamerindus: o jingle que o tempo não levou

"O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa!"  quem viveu os anos 1980 e 1990 certamente se lembra desse jingle. Criado em 1943, no Paraná, o banco cresceu junto com o país e chegou a ser uma das maiores instituições financeiras da América do Sul.

"Mas o Bamerindus não aguentou uma crise de crescimento, não conseguiu se expandir. Quando o HSBC chegou ao Brasil, em 1997, comprou os ativos e passivos da marca", lembrou o jornalista Heródoto Barbeiro.

Foto: YouTube
Banco Bamerindus: o jingle que o tempo não levou "O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa!" quem viveu os anos 1980 e 1990 certamente se lembra desse jingle. Criado em 1943, no Paraná, o banco cresceu junto com o país e chegou a ser uma das maiores instituições financeiras da América do Sul. "Mas o Bamerindus não aguentou uma crise de crescimento, não conseguiu se expandir. Quando o HSBC chegou ao Brasil, em 1997, comprou os ativos e passivos da marca", lembrou o jornalista Heródoto Barbeiro. Foto: YouTube
 

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