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As persianas são fundamentais para a segurança do voo | Pixabay
Poucos passageiros questionam os procedimentos de segurança em voos, mas alguns detalhes chamam a atenção. Entre eles, está a exigência de que as persianas permaneçam abertas nos momentos de pouso e decolagem.
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Embora possa parecer apenas uma regra burocrática, a decisão tem fundamento científico e regulatório, pois essas fases concentram a maior possibilidade de incidentes.
A aviação comercial é planejada para reduzir riscos ao mínimo, e cada detalhe da rotina faz parte dessa lógica.
A abertura das persianas melhora a percepção de todos os ocupantes da aeronave e acelera o processo de resposta em emergências.
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Assim, essa prática, aparentemente simples, integra uma série de medidas que juntas aumentam significativamente as chances de sobrevivência em situações críticas.
Manter as persianas abertas permite que passageiros e tripulação identifiquem rapidamente qualquer sinal de fumaça, fogo ou objetos que possam representar perigo na pista ou no entorno imediato da aeronave.
Essa observação precoce é essencial, pois permite que medidas preventivas sejam tomadas antes que pequenos problemas se agravem, reduzindo os riscos a bordo de forma significativa.
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Além disso, essa visibilidade extra contribui para que mudanças sutis no ambiente externo, como detritos ou falhas técnicas nos equipamentos de pista, sejam notadas a tempo.
Essa antecipação pode ser a diferença entre uma situação controlável e um incidente mais sério, aumentando a segurança e a capacidade de resposta da tripulação.
A entrada de luz natural nas janelas durante decolagens e pousos ajuda os passageiros a ajustarem a visão à luminosidade externa.
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Esse preparo visual é crucial, principalmente em situações de evacuação, quando a diferença de iluminação entre o interior da cabine e o ambiente externo pode causar desorientação temporária.
Além disso, uma adaptação adequada da visão diminui o risco de tropeços, quedas ou colisões, permitindo que os passageiros localizem rapidamente saídas de emergência, escadas e equipamentos de segurança.
Dessa forma, a simples ação de abrir as persianas contribui para evacuações mais rápidas e seguras.
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Quando as janelas estão abertas, socorristas e equipes de resgate conseguem avaliar melhor o interior da cabine e identificar áreas críticas ou passageiros que necessitam de auxílio imediato.
Isso aumenta a eficiência das operações, pois permite que a ajuda seja direcionada para onde é mais necessária sem perder tempo.
Além disso, essa visibilidade facilita a comunicação entre a tripulação e os socorristas, permitindo que sinais visuais indiquem rapidamente prioridades e riscos, acelerando todo o processo de resgate e aumentando as chances de salvar vidas em situações emergenciais.
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Agências de segurança, como a EASA e a FAA, exigem que as persianas permaneçam abertas durante decolagens e pousos como parte de um protocolo global de segurança. Essa medida é adotada por companhias aéreas em todo o mundo, garantindo um padrão uniforme de proteção.
Cumprir essas normas assegura que, independentemente da companhia ou país de operação, os procedimentos de segurança estejam alinhados com as melhores práticas internacionais.
Assim, todos os passageiros e tripulantes se beneficiam de uma proteção consistente e de protocolos que aumentam a segurança coletiva.
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