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USP revela que São Paulo abriga mais de 800 espécies de aves e você pode avistá-las

Universidade trouxe informações sobre as espécies presentes no Estado, muitas em risco de extinção

José Adryan

10/10/2025 às 21:35

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Novo levantamento adicionou mais de 70 espécies a catalogação

Novo levantamento adicionou mais de 70 espécies a catalogação | Freepik

O novo levantamento da USP revela que o estado de São Paulo abriga 863 espécies de aves, distribuídas em 31 ordens e 93 famílias.

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Estado é habitat perfeito para várias espécies mais enfrenta problemas com extinção
Estado é habitat perfeito para várias espécies mais enfrenta problemas com extinção
Exploração e urbanização podem ser vilões e causar desaparecimento de espécies (Fotos: Freepik)
Exploração e urbanização podem ser vilões e causar desaparecimento de espécies (Fotos: Freepik)

Esse panorama mais completo permite não apenas identificar aves para observação, mas também embasar políticas de conservação com dados atualizados.

O estudo foi publicado na revista Papéis Avulsos de Zoologia. Uma pesquisa parecida foi feita em 2011, mas a atualização trouxe 76 novas espécies e subespécies.

Diversidade em São Paulo

Segundo pesquisadores envolvidos no estudo, muitas espécies que antes não constavam com registros oficiais agora aparecem na lista. A revisão considerou registros de museus, observações de campo e bases nacionais e internacionais.

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O Estado de São Paulo é hábitat de até 40% das espécies de aves descritas no Brasil, mas esses números vêm acompanhados de uma preocupação. Originalmente com Cerrado, Mata Atlântica e diversidade de clima, o Estado era o habitat perfeito para as aves.

Com o aumento populacional e o aumento de exploração dos territórios antes intocados, a perda de habitat tem sido o principal motivo das espécies estarem ameaçadas de extinção.

“São Paulo tem um número muito grande de aves, que chega a quase metade das espécies do País todo”, afirmou Luís Fábio Silveira, um dos autores do estudo e curador da Seção de Aves do Museu de Zoologia (MZ) da USP, ao Jornal da USP.

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“Por outro lado, é o Estado que tem o maior número de espécies extintas e ameaçadas de extinção no País”, complementou Fábio.

Essa diversidade elevada reforça a responsabilidade ambiental do Estado, sobretudo em regiões que mesclam áreas urbanas, remanescentes florestais e zonas agrícolas.

Mapeamento de espécies raras e ameaçadas

Entre as 863 aves cadastradas, diversas são consideradas raras ou sob risco de extinção local.

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Algumas espécies tinham registros antigos e esparsos, como sujeitos a incertezas: “Algumas das amostras de peles são do século 19”, menciona Stephanie Lee, primeira autora do estudo, em entrevista ao Jornal da USP.

Esses registros históricos são importantes como comparativo: se uma espécie já esteve presente e agora não aparece em observações recentes, pode indicar declínio ou desaparecimento local.

Para observadores e conservação

Com essa nova lista, entusiastas de observação (birdwatchers) ganham uma fonte confiável para planejar saídas e identificar espécies no Estado.

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Mas o objetivo vai além: o levantamento serve também como base para orientar estratégias de conservação, priorizando áreas de alto risco e espécies vulneráveis.

Espera-se que gestores públicos, ONGs e comunidade usem esses dados para monitorar tendências e atuar preventivamente contra perdas de biodiversidade.

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