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Talvez pela primeira vez, a astrologia e a ciência entraram em um consenso | Freepik
Ainda existe muito debate sobre a relação entre a data de nascimento e o comportamento de uma pessoa. Mas, talvez pela primeira vez, a astrologia e a ciência entraram em um consenso: o mês de nascimento de alguém pode influenciar a sua expectativa de vida.
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Pesquisadores do Colégio de Atuários da Catalunha, na Espanha, notaram um padrão curioso ao reunirem dados de mais de 17 milhões de mortes ocorridas no país entre 1975 e 2022.
A maior parte dos espanhóis que ultrapassam os 100 anos – cerca de 113 mil – nasceu entre janeiro e abril. O primeiro mês do ano, por exemplo, registrou quase 40% mais centenários do que julho.
Em entrevista ao jornal espanhol El Periódico, um dos pesquisadores, o médico Iván Ibáñez García, explicou que o fenômeno pode ser explicado pela “exposição a infecções sazonais ainda no útero, pela nutrição da mãe ou pelo ambiente nos primeiros meses de vida”.
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Na Espanha, o período entre janeiro e abril coincide com o inverno e o início da primavera.
O resultado do estudo espanhol não significa que nascer em janeiro automaticamente garante alguns anos extras de vida, pois o que acontece é mais sutil: os bebês que chegam ao mundo nos meses mais frios enfrentam um começo de vida mais desafiador.
O inverno europeu traz maior circulação de vírus respiratórios, menos variedade de alimentos frescos para a gestante e condições ambientais mais duras.
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Se o bebê consegue passar bem por essa fase inicial, isso já sugere que ele tinha fatores biológicos e ambientais mais favoráveis. Essa vantagem, acumulada ao longo do tempo, pode explicar por que tantos centenários da Espanha nasceram nesse período.
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