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Semáforos inteligentes de SP são identificados pela borda amarela da respectiva moldura | Divulgação
Se você passou por avenidas movimentadas de São Paulo nos últimos meses, provavelmente reparou em semáforos com uma borda amarela em volta do sinal. Essa mudança não é apenas estética: trata-se de uma nova tecnologia para aumentar a segurança no trânsito.
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Segundo a Prefeitura de São Paulo, os chamados "semáforos inteligentes" com moldura amarela fazem parte de um plano maior de modernização da sinalização urbana.
O projeto vem ganhando força desde 2023 e tem como foco reduzir colisões, alertar motoristas e melhorar a fluidez nas vias da Capital.
A moldura amarela instalada em volta da parte que exibe as luzes do semáforo tem um propósito específico: chamar mais atenção dos motoristas e evitar que o equipamento seja ignorado em situações de risco, como chuva, sol forte ou baixa visibilidade.
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A ideia é simples, mas eficaz. O amarelo é uma cor de alerta no trânsito. Ao destacar o semáforo com esse tom, a prefeitura quer garantir que o equipamento seja visualizado mesmo em condições adversas.
Esses semáforos com borda amarela também são equipados com sensores que detectam o fluxo de veículos em tempo real. Assim, conseguem ajustar automaticamente o tempo de abertura e fechamento conforme a movimentação nas vias.
A inovação busca evitar congestionamentos desnecessários e melhorar a fluidez, especialmente em cruzamentos com grande fluxo. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), o sistema atua de forma autônoma, coletando dados e regulando os sinais de acordo com a demanda.
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De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a implantação dos semáforos com moldura amarela começou em áreas com alto índice de acidentes. Locais como avenidas Aricanduva, Sapopemba, Ibirapuera, Giovanni Gronchi e Marechal Tito já receberam a nova tecnologia.
A estratégia segue o Plano de Segurança Viária (PSV), que prioriza intervenções em pontos críticos. A CET informou que, até o fim de 2025, mais de 1.000 cruzamentos devem receber os novos equipamentos.
A inspiração para a nova sinalização vem de cidades como Nova York, Paris e Madri. Nessas metrópoles, o uso de bordas coloridas nos semáforos já demonstrou bons resultados na redução de colisões e atropelamentos.
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Segundo especialistas em mobilidade urbana ouvidos pela Prefeitura, a sinalização mais visível ajuda inclusive na orientação de pedestres, ciclistas e condutores com visão reduzida.
Além da borda amarela e dos sensores de tráfego, os semáforos instalados também contam com painéis de energia solar e lâmpadas de LED. Isso garante maior autonomia em caso de falhas no fornecimento elétrico e melhora a visibilidade à noite.
Segundo dados da CET, o consumo de energia é até 60% menor em comparação aos modelos antigos. Isso gera economia para os cofres públicos e contribui para uma cidade mais sustentável.
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A meta da prefeitura é modernizar toda a rede de semáforos até 2026. O investimento é parte de um pacote de melhorias na infraestrutura viária e na mobilidade urbana da capital paulista.
Para o motorista, o impacto é direto: menos tempo parado no trânsito, maior segurança nos cruzamentos e uma cidade mais eficiente na gestão do tráfego.
Com a nova tecnologia, os semáforos também podem comunicar falhas diretamente aos centros de controle da CET. Isso agiliza a manutenção e evita longos períodos com sinais apagados, o que geralmente causa congestionamentos e acidentes.
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Esse tipo de monitoramento em tempo real segue modelos adotados em Londres e Tóquio, onde a tecnologia é usada para aumentar a resposta das autoridades e reduzir riscos em vias de alto tráfego.
Mesmo com a nova tecnologia, especialistas alertam que o comportamento do motorista continua sendo um fator decisivo. Respeitar o sinal vermelho, reduzir a velocidade em cruzamentos e estar atento à sinalização são atitudes que salvam vidas.
Como destacou a Prefeitura em nota: “Nenhuma tecnologia substitui a responsabilidade no trânsito. Os semáforos com borda amarela são mais uma ferramenta para proteger vidas.”
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