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Síndrome da Chapeuzinho Vermelho: saiba o que é e quais são as principais características

Entenda por que sinais de alerta nem sempre são reconhecidos e como isso impacta decisões pessoas

Leonardo Siqueira

30/10/2025 às 20:55

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A abordagem com essa síndrome é a reconexão com o próprio instinto

A abordagem com essa síndrome é a reconexão com o próprio instinto | Freepik

Muitas mulheres enfrentam dificuldades em identificar comportamentos abusivos em homens, que apareçam sutilmente. Às vezes disfarçados de charme, cuidado e atenção, essa síndrome refere-se à tendência de minimizar ou não perceber os sinais de alerta nos relacionamentos. 

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A advogada e mentora de mulheres Mayara Cardozo analisou o tema. Depois fez uma relação do mito clássico do Barba Azul com à obra “Mulheres que Correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estés. 

Origem do fenômeno 

O termo “Síndrome da Chapeuzinho Vermelho” ilustra a dificuldade de perceber os sinais de alerta em relações abusivas. Assim como no clássico infantil, há uma tendência de confiar em figuras de autoridade, mesmo que existam indícios de perigo. 

A educação tradicional contribui para que as mulheres internalizem comportamentos de pacificação, obediência e aceitação. Costumam priorizar a harmonia em detrimento da própria segurança. 

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Metáfora do Barba Azul 

O mito do Barba Azul exemplifica como os predadores podem ser. Com uma forma charmosa e sedutora, alguns homens encantam as mulheres antes de mostrar a sua verdadeira natureza. 

Diferente do Lobo Mau — explícito —, o “Barba Azul” age de maneira sutil. Usa gentileza ou atenção com a amada para não ser reconhecido no início. O nome vem de conto de Charles Perrault, em que um nobre com a barba-azul matava as suas esposas. 

Aprendizado e percepção

Encontrar os sinais de alerta requer desconstruir narrativas sociais que incentivam a passividade. Um ponto defendido por Mayra é ouvir a própria intuição, questionar os padrões de aceitação e estabelecer limites claros. 

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A advogada ainda destacou que a educação e socialização feminina influencia a interpretação dos riscos. 

Ou seja, a percepção individual, o respeito aos próprios limites e a capacidade de agir antes que uma situação se torne prejudicial funcionam como autoproteção. 

O mito do Barba Azul serve de alerta. Não basta reconhecer o predador, é preciso ter ferramentas para se afastar e manter segura. 
 

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