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Conheça o Sirius, o acelerador de partículas que transforma a ciência no Brasil

Tecnologia de ponta permite estudar desde proteínas e baterias até fósseis e arte sem cortar nem desmontar nada

Leonardo Sandre

04/12/2025 às 20:15

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Em vez de usar lentes, o Sírius produz um tipo especial de luz superpoderosa, a luz síncrotron

Em vez de usar lentes, o Sírius produz um tipo especial de luz superpoderosa, a luz síncrotron | Divulgação/Comunicação Cnpem LNLS

Um superlaboratório brasileiro, chamado Sirius, tem revolucionado o âmbito da ciência mundial. Localizado no Cnpem, em Campinas, o local consegue fotografar o mundo em um nível tão detalhado que nenhum microscópio comum consegue alcançar.

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Considerado uma espécie de megacâmera científica, é um dos aceleradores de luz síncrotron mais avançados do planeta.

Abaixo, conheça mais sobre o equipamento e suas curiosidades.

Como funciona o superlaboratório

Em vez de usar lentes, o Sirius produz um tipo especial de luz superpoderosa, a luz síncrotron, que surge quando elétrons são acelerados quase na velocidade da luz e fazem curvas em túneis enormes, o famoso acelerador de partículas. Esta luz funciona como um raio-X ultrabrilhante, que consegue revelar detalhes que ficam invisíveis até em microscópios supermodernos.

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Graças a este equipamento, os cientistas conseguem observar o interior de materiais sem precisar desmontar, quebrar ou cortar nada.

Vírus e proteínas podem ser estudadas com mais detalhes, sementes e plantas podem ser melhoradas, baterias podem ficar mais resistentes, além de possibilitar o estudo do interior de fósseis e obras de arte sem danificá-los.

Petróleos, cosméticos, plásticos e metais usados no cotidiano também podem ser analisados. Ou seja: esta tecnologia serve para tudo, sendo capaz de auxiliar em todos os âmbitos possíveis.

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Em palavras mais simples, o Sirius permite que se enxergue o mundo atômico em todos os detalhes e na mais alta definição.

Ampliação e áreas de referência

Inaugurado em 2018, o superlaboratório está em constante expansão. Quando completo, o local terá 38 linhas de pesquisa, possuindo uma função diferente para cada.

A tecnologia é tão avançada que atrai cientistas não apenas de todo o Brasil, mas de outros países, que podem usar o espaço para analisar, pesquisar e estudar mais sobre doenças, desenvolvimento de materiais ou até imaginar tecnologias futuristas.

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O local atrai as mais variadas áreas da ciência, aproximando físicos, biólogos, geólogos, engenheiros e artistas, que usam da luz especial para encontrar respostas.

Outro destaque é que o Sirius também é capaz de estudar materiais em condições extremas, como temperaturas muito elevadas ou pressões semelhantes às do interior da Terra, algo impossível em laboratórios comuns. Isso ajuda outras frentes do cotidiano — desde análise de remédios e alimentos até aspectos eletrônicos ou tecnologias sustentáveis — tudo isso graças à competência da ciência brasileira.

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