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É necessário o acompanhamento médico para resolver o problema | Imagem gerada IA
Com frequência, quem convive com sonolência diurna é acusado de preguiça ou falta de disciplina. No entanto, estudos de décadas confirmam que esse sintoma pode estar ligado a uma alteração clínica genuína.
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Desde 1976, médicos vêm identificando a hipersônia como uma síndrome independente, e atualmente ela já aparece entre os diagnósticos oficiais do NHS.
Descobertas recentes apontam que a alimentação pode ter um papel relevante nesse problema. A tirosina, derivada do metabolismo de alguns alimentos, surge como possível fator de agravamento da fadiga.
A principal diferença entre hipersônia e narcolepsia está no padrão do sono. Na primeira, o indivíduo apresenta cansaço persistente, mas sem episódios súbitos de queda no sono.
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Já a narcolepsia provoca ataques de sono rápidos e profundos, geralmente sem aviso prévio .
Essas distinções são fundamentais para que pacientes não recebam diagnósticos equivocados. Saber qual das duas condições está presente ajuda na escolha de terapias mais eficazes.
A pesquisa sugere que a tirosina, presente em alimentos como queijos maturados, carnes processadas e picles, pode aumentar a sonolência em pessoas predispostas.
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Essa relação reforça a ideia de que o que comemos pode impactar diretamente a forma como nos sentimos durante o dia.
Substituir esses itens por alimentos mais leves e ricos em nutrientes, como castanhas e óleos vegetais, pode ser uma medida preventiva útil. Trata-se de uma estratégia simples, mas com potencial para melhorar a qualidade de vida.
A Escala de Epworth é usada para avaliar até que ponto a sonolência diurna interfere na vida de uma pessoa. O questionário atribui pontos a diferentes situações e fornece uma medida prática do grau de fadiga.
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Pontuações elevadas indicam que há necessidade de acompanhamento médico. O NHS orienta que esse é o primeiro passo para um diagnóstico mais aprofundado.
Nem toda fadiga extrema decorre da hipersonia. A apneia do sono, interromper a respiração durante a noite, prejudica o descanso completo. Já a depressão pode ter como principal sintoma físico o esgotamento, mesmo sem sinais emocionais evidentes.
Por isso, quando a sonolência é persistente, é necessário avaliar todas as hipóteses possíveis. Tratar apenas um aspecto pode não ser suficiente para eliminar o problema.
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