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Sons do espaço: NASA divulga como áudio da 'mão de Deus' cósmica; ouça

Agência espacial transformou a experiência de conhecer o universo para além dos olhos

Gabriela Barbosa

10/06/2025 às 14:14

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A 'mão de Deus' cósmica teve sua bela imagem traduzida para um som

A 'mão de Deus' cósmica teve sua bela imagem traduzida para um som | NASA/CXC/Stanford/R. Romani/SAO/J. Schmidt

Você já parou para se perguntar como é o barulho no espaço? Essa dúvida não tem uma resposta lógica, pois o som não se propaga no grande vácuo do universo. Mas, para a felicidade dos curiosos, a NASA decidiu traduzir os dados do espaço para criar sons audíveis para seres humanos.

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A agência espacial já é conhecida por fazer essa tradução de dados, mas antes o formato era visual, criando as imagens deslumbrantes do espaço que conhecemos. Pensando em incluir a comunidade cega na beleza do universo, a NASA decidiu transformar essas imagens em sons.

Um desses sons é a chamada “mão de Deus” cósmica, uma nuvem de partículas energizadas que foi traduzida em imagem em 2023. O objeto, oficialmente chamado de MSH 11-52, fez sucesso nas redes sociais  pela sua beleza e, no ano seguinte, virou um áudio.

O som da ‘mão de Deus’ 

Para captar os sons do MSH 11-52, a NASA utilizou três dados diferentes e os juntou. Essa união foi traduzida para um espectro que pode ser escutado pela audição humana, assim como as imagens que são feitas para serem entendidas pelo olho.

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A empresa envolveu dados do Observatório de raios-X Chandra (traduzido como sons de cordas), do telescópio IXPE (sons de vento) e de instrumentos astronômicos baseados na Terra (sons de sintetizador).

Barulho da galáxia espiral

Além da “mão de Deus”, a NASA também traduziu outros objetos espaciais em sons. Um deles é a galáxia espiral M74. Suas informações vieram do Observatório de raios-X Chandra (sons etéreos vítreos e sons claros, ambos relativamente altos).

Outros dois telescópios também fizeram partes dos dados da galáxia espiral. O telescópio James Webb (faixas de frequências baixas, médias e altas, com as estrelas mais brilhantes sendo ouvidas como sons percussivos) e o Telescópio Hubble (sons de sintetizador, com sons metálicos finos dedilhados para estrelas e aglomerados brilhantes).

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A ‘nebulosa água-viva’

Outro som é da “nebulosa água-viva”, uma supernova referente ao objeto IC 443. 

O processo utilizou dados do Observatório de raios-X Chandra e da missão alemã ROSAT (tons mais elevados), dados de rádio do Observatório Very Large Array (tons médios) e dados ópticos do Digitized Sky Survey (tons mais baixos, com estrelas soando como gotas d'água).

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