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Monitoramento de sucuris reforça importância da preservação dos rios | Imagem reprodução YouTube
Sucuris de Bonito, no Mato Grosso do Sul, têm chamado a atenção de cientistas e visitantes por seu porte imponente e presença constante nos rios da região.
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A combinação entre águas transparentes e rica biodiversidade faz do local um dos melhores pontos do planeta para observar essas cobras gigantes em estado selvagem.
Nas últimas temporadas, três sucuris ganharam destaque: uma delas, já falecida, se tornou um ícone da vida animal; as outras duas seguem sendo avistadas com frequência.
Com isso, Bonito se consolida como destino turístico e centro de pesquisa para quem quer conhecer mais sobre esses animais impressionantes.
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Considerada a maior sucuri já documentada em Bonito, Ana Júlia media 6,36 metros e pesava cerca de 200 quilos.
Encontrada morta em 2024 no Rio Formoso, a serpente morreu de causas naturais e deixou um legado importante para pesquisadores e guias locais.
Durante sua vida, Ana Júlia foi estudada por biólogos e monitorada por mergulhadores da região.
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Sua presença constante reforçou a importância do município como referência para estudos de répteis de grande porte na América do Sul.
Ainda vivas e em plena atividade, as sucuris Mãezona e Queixinho são frequentemente registradas nas águas cristalinas de Bonito.
Mãezona tem cerca de 6 metros e costuma ser vista por guias turísticos; Queixinho, com aproximadamente 5 metros, chama a atenção por uma deformação na mandíbula, que inspirou seu nome.
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As duas cobras não apenas contribuem para a biodiversidade local, mas também se tornaram parte da experiência turística da região. Sua popularidade ajuda a sensibilizar o público para a necessidade de proteger o habitat onde vivem.
As sucuris que habitam os rios de Bonito apresentam características típicas da espécie, como o comportamento reprodutivo curioso.
No período fértil, que começa na primavera, as fêmeas liberam substâncias que atraem diversos machos, formando grupos conhecidos como “bolos reprodutivos”. Em algumas situações, a fêmea pode se alimentar de um dos pretendentes.
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Elas estão entre as serpentes mais pesadas do mundo, podendo ultrapassar os 100 kg e medir até 7 metros.
Alimentam-se de uma variedade de animais, como aves, mamíferos, répteis e até outras cobras, o que demonstra sua força e importância ecológica.
Apesar do porte e da fama, as sucuris de Bonito não oferecem perigo direto aos seres humanos.
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Segundo o biólogo Henrique Abrahão Charles, com respeito e distância adequada, é possível observar esses animais de forma segura e tranquila.
O equilíbrio entre turismo e preservação tem feito de Bonito um modelo de convivência entre homem e natureza.
A cidade mostra que é possível explorar a riqueza ambiental com responsabilidade, promovendo o conhecimento e o respeito à vida selvagem.
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