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Cocaína Rosa: saiba toda a verdade sobre o tusi e por que é tão perigoso

Descubra o que é a droga conhecida como cocaína rosa, seus perigos e composição real

Joseph Silva

21/10/2024 às 17:55  atualizado em 21/10/2024 às 18:09

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Saiba por que a cocaina rosa é tão perigosa

Saiba por que a cocaina rosa é tão perigosa | Freepik

A cocaína rosa, também chamada de tusi, se tornou popular entre as elites e em festas ao redor do mundo. Apesar do nome, ela não é feita de cocaína nem possui necessariamente uma coloração rosa. O canal do YouTube "Quimiclan", especializado em estudos químicos, esclarece, em um vídeo, o que realmente é essa substância e os riscos de seu consumo.

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A procura por informações sobre a droga aumentou após o laudo da morte do cantor Liam Payne apontar que o artista consumiu a droga antes de morrrer.

O que é a cocaína rosa ou tusi?

A cocaína rosa é uma mistura de drogas vendida como se fosse o 2C-B (4-bromo-2,5-dimetoxifeniletilamina), um psicodélico que pertence à família das feniletilaminas.

De acordo com a publicação, o 2C-B foi sintetizado pela primeira vez em 1974 pelo químico Alexander Shulgin, famoso por desenvolver substâncias como o MDMA (ou ecstasy).

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Enquanto o 2C-B tem efeitos menos intensos que o LSD e menos estimulantes que o Mdma, ele foi proibido nos Estados Unidos em 1995, mas voltou a ser consumido nos anos 2000.

O pó cor-de-rosa que circula hoje em dia não é o 2C-B verdadeiro. "O que temos é uma mistura de substâncias baratas, colorida artificialmente, e vendida por um preço alto", destaca o vídeo do canal "Quimiclan".

Composição e riscos

Análises de amostras da suposta cocaína rosa na Espanha mostraram que, na maioria das vezes, ela é composta por:

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  • 30% de cetamina (um anestésico veterinário)
  • 10% de cafeína
  • 20% de ecstasy (MDMA)
  • O restante é composto por corante rosa, benzodiazepínicos, metanfetaminas, aspirina, entre outros.

Essa combinação de substâncias faz com que a cocaína rosa seja extremamente perigosa, já que é impossível saber exatamente o que ela contém.

"A mistura de estimulantes e depressivos no tusi pode causar um verdadeiro 'curto-circuito' no cérebro", alerta o canal.

Além disso, os riscos à saúde incluem aumento da temperatura corporal, pressão arterial elevada, danos ao fígado, rins e coração.

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Efeitos do tusi no corpo

Os efeitos do tusi variam de acordo com a via de consumo e a quantidade ingerida.

Se tomada por via oral, a droga pode demorar até duas horas para fazer efeito, com duração de mais algumas horas. Já quando inalada, o efeito é mais rápido, iniciando em cinco minutos e atingindo o pico em 30 minutos.

Os efeitos imediatos incluem euforia, sociabilidade e aumento da empatia, devido à presença de Mdma na mistura. No entanto, também pode causar bruxismo, dilatação das pupilas, náuseas e até alucinações.

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A cetamina, presente na mistura, pode induzir à dissociação mente-corpo, causando alucinações negativas e sentimentos de paranoia.

Os efeitos a longo prazo são semelhantes aos das drogas contidas na mistura, podendo causar sérios danos neurológicos e orgânicos.

Marketing enganoso e perigos à saúde

O nome "cocaína rosa" é um truque de marketing. "É uma estratégia para vender drogas de baixo custo a preços elevados, muitas vezes mais caro que o ouro", explica o vídeo do "Quimiclan".

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A aparência atraente e o apelo visual contribuem para que ela seja vista como uma "droga das elites", aumentando ainda mais o interesse.

A combinação de substâncias pode levar a efeitos mortais, como infartos, arritmias e o chamado "síndrome serotoninérgico", uma condição grave causada pelo excesso de serotonina no cérebro.

Como se proteger

O "Quimiclan" reforça a importância de evitar o consumo de tusi devido à falta de controle sobre sua composição.

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"Se não sabemos exatamente o que estamos consumindo, não podemos prever os efeitos ou as reações adversas", alerta o canal.

Mesmo para quem já experimentou outras drogas, o tusi apresenta riscos adicionais pela imprevisibilidade de seus componentes.

Para evitar tragédias, é essencial se informar e conscientizar outras pessoas sobre os perigos dessa substância. “A melhor escolha é não consumir”, conclui a publicação.

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