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3 cidades que foram abandonadas e se tornaram quase vazias

A vegetação tomou conta dessas cidades que enfraqueceram economicamente

Leonardo Siqueira

27/10/2025 às 14:15

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Algumas cidades receberam uma grande quantidade de migração por conta do diamante ou do ouro

Algumas cidades receberam uma grande quantidade de migração por conta do diamante ou do ouro | Jason Rost | Unsplash

As ‘cidades-fantasma’ são lugares cheios de ruínas e histórias esquecidas. Esses municípios perderam a sua população por conta da decadência econômica, disputa política e até dificuldade para manter o abastecimento de água.

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Cococi

Essa cidade no Ceará era dominada pela família Feitosa, que contribuiu para o crescimento de Cococi. O município possuía hotel, cartório, praças e casas grandes para abrigar os familiares de coronéis. 

Porém, em 1979, Cococi perdeu o status de cidade e foi integrada ao município de Parambu. Os motivos conhecidos são a estiagem e um suposto desentendimento entre os Feitosa e o governo militar por causa de verbas destinadas à cidade. 

Do desgaste, sobrou apenas a igreja central, onde acontece um novenário todo o ano. Cerca de 300 pessoas por dia visitam a Igreja de Nossa Senhora. Fora isso, as ruínas são invadidas pela vegetação do semiárido nordestino. 

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"A vegetação destruiu a câmara municipal e a prefeitura. O telhado da maior parte das casas já desabou e o moinho de vento não puxa mais água para os sete moradores que ainda habitam o local", disse Maria Lobo, uma das moradoras de Cococi, Ceará, ao portal g1. 

Fordlândia 

Uma empresa de carros criou uma cidade, mas a produção fracassou e causou êxodo populacional. A montadora Ford decidiu produzir borrachas para os pneus na década de 1920 às margens do rio Tapajós, no Pará. 

Ao chegar no local, a empresa realizou o desmatamento da área e plantou inúmeras seringueiras (árvore que possibilita a extração da borracha), uma do lado da outra, o que foi um erro. Uma das árvores adquiriu um fungo que se espalhou rapidamente para as outras por conta da proximidade.

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Outro problema foram as casas dos trabalhadores. Semelhante ao jeitinho de Hollywood, as construções eram quentes demais. Além disso, bebidas alcoólicas eram proibidas e até a comida americana foi imposta para os funcionários. 

Três mil pessoas trabalharam no início do projeto até os anos 1950, quando a cidade foi abandonada. Fordlândia virou um distrito do município de Aveiro, com população estimada em 1.500 habitantes. 

Igatu

A “Machu Picchu baiana” possui ruínas que lembram a cidade inca, no Peru. Elas remontam ao século XIX, quando o ciclo do diamante na Chapada Diamantina estava em alta. A fama passageira da região fez quase toda a população ir embora. 

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Igatu passou a fazer parte do município de Andaraí e contava com cerca de 360 habitantes em 2010. “Muito diamante. E muita gente vindo de todos os lugares para aqui. Meu pai veio de Portugal”, contou Marcionilio Sergio Machado, aposentado, ao Globo Repórter em 2014.

As “cidades-fantasma” nascem por conta da relação com a economia. Conforme o dinheiro para de circular em uma cidade, as pessoas costumam fazer o êxodo para outros lugares. 

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