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Carros elétricos e Inteligência Artificial pressionam o futuro da energia | Freepik
Elon Musk e o físico argentino Juan Carlos Bolcich alertaram: uma crise global de eletricidade se aproxima. A demanda crescente, impulsionada por veículos elétricos e IA, está colocando as redes de distribuição no limite.
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Países Baixos já enfrentam o colapso de suas redes elétricas, com cidades como Utrecht sofrendo com a alta demanda. Locais como Amsterdã e Roterdã podem ser os próximos a sentir essa sobrecarga.
Esse problema não se restringe à Europa, sendo um desafio global que afeta nações desenvolvidas. A infraestrutura de energia não foi projetada para lidar com a demanda exponencial atual. O texto tem informações do portal Infobae.
Elon Musk, CEO da Tesla, afirmou em uma conferência que, após escassez de chips, "o próximo problema será a falta de eletricidade". Assim, a previsão ecoa um alerta de 2021 do físico Juan Carlos Bolcich.
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Bolcich, especialista em hidrogênio, previu o colapso energético global. Ele argumentou que a eletricidade não deveria ultrapassar 50% da energia gerada. "Os carros elétricos plug-in não são o futuro", afirmou.
Um relatório do New York Times confirma que a demanda de energia sobrecarrega as redes elétricas, ameaçando metas climáticas. Nos Estados Unidos, centros de dados e IA elevam a demanda.
Em alguns estados americanos, a demanda atual é 17 vezes maior que há uma década. Linhas de alta tensão possuem capacidade limitada. Consequentemente, o superaquecimento leva a quedas de sistema frequentes.
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Musk vincula o crescimento da mobilidade elétrica e da IA à "demanda excessiva de geração de energia elétrica". Carros elétricos, cada vez mais inteligentes, consomem mais energia.
Além disso, a produção global de microchips e baterias consome muita energia. Dessa forma, todos recorrem às centrais elétricas, que começam a colapsar sob a pressão da nova demanda.
Para atender à demanda, novas centrais de geração são necessárias. No entanto, elas não podem ser apenas ecológicas, pois a demanda excede a produção verde. Geradoras a gás e carvão podem retornar.
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Essa situação pode comprometer os objetivos de neutralidade de carbono. Juan Carlos Bolcich propõe o hidrogênio para armazenamento de energia via eletrólise, funcionando como um "colchão" para picos de demanda.
Bolcich defende que o hidrogênio em motores a combustão pode emitir apenas vapor de água. A indústria automotiva global está repensando estratégias, portanto, e volta a considerar carros híbridos.
A Toyota, que sempre apostou na diversidade de plataformas, incluindo híbridos e hidrogênio, pode agora dizer que sua visão estava correta. Flexibilidade energética surge como o caminho mais viável.
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