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Um dos animais mais raros do Brasil 'renasce' em outro país

Antes considerada extinta há 25 anos, espécie de ave nativa do Nordeste é a mesma que foi sucesso nos cinemas

Leonardo Sandre

06/11/2025 às 20:45

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Brasileira e nativa do Nordeste, a espécie viralizou mundialmente ao ser retratada no filme 'Rio'

Brasileira e nativa do Nordeste, a espécie viralizou mundialmente ao ser retratada no filme 'Rio' | Camile Lugarini/Gov.br

Considerada uma das espécies mais raras do Brasil, a Ararinha-azul, também chamada de Arara-azul de Spix, registrou um novo nascimento da espécie, que é considerada extinta há 25 anos.

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Brasileira e nativa do Nordeste, a espécie viralizou mundialmente ao ser retratada no filme Rio, sucesso da Fox, que foi adquirida pela Disney.

O nascimento ocorreu em um zoológico belga e marcou o avanço em um programa de reprodução que conta com a participação do Brasil.

Nascimento da ararinha-azul

O filhote da espécie nasceu no zoológico Pairi Daiza, na Bélgica e marca uma nova perspectiva à luta pela conservação da arara de Spix, com um avanço nos programas de reprodução de espécies em risco extremo, o que causou repercussão internacional.

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A notícia do nascimento foi informada pelo próprio zoológico, fazendo parte de um programa internacional de reprodução que envolve doze exemplares da espécie. A iniciativa é realizada em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Brasil, e o Zoológico de São Paulo.

Desde o início do projeto, com a chegada das araras no local, já haviam sido colocados 100 ovos, mas sem nenhum ter sido fertilizado até então. Foi na 101ª que o filhote quebrou finalmente a casca.

A ave nasceu com 13 gramas e, posteriormente, ultrapassou 30 gramas. Desde o nascimento, ela passou a ser alimentada manualmente a cada duas horas.

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O zoológico também destacou que se trata da mesma espécie que ganhou fama com a animação Rio, descrevendo o nascimento como um “verdadeiro milagre vivo”.

Novos passos

A ararinha-azul não será reintroduzida na natureza nem exibida ao público, devido à condição crítica de sua espécie. A principal função será a de servir como reprodutora dentro do programa de conservação do zoológico.

Sendo assim, o nascimento representa um avanço crucial no estudo de conservação de espécies. O sucesso do programa na Bélgica pode inspirar iniciativas semelhantes em outras regiões do mundo.

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