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Cientistas revelam como será o novo continente do qual Brasil fará parte

Uma pesquisa recém-divulgada mostra como seria a vida na Terra com a formação de um novo supercontinente

Julia Teixeira

03/09/2025 às 07:14

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Cientistas projetam nova pangeia

Cientistas projetam nova pangeia | Foto: Reprodução/Youtube

Cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, preveem que um novo supercontinente pode se formar na Terra em 250 milhões de anos, quando os atuais continentes devem se unir. 

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O estudo, publicado recentemente, aponta que as condições climáticas seriam muito diferentes das que temos hoje, com a maior parte da massa de terra inabitável para os mamíferos. 

A formação atual da Terra é formada por cinco continentes: América, Ásia, Europa, Oceania e Antártida. Foto: Reprodução/YouTube
A formação atual da Terra é formada por cinco continentes: América, Ásia, Europa, Oceania e Antártida. Foto: Reprodução/YouTube
Cientistas prevem, para daqui a 250 milhões de anos, uma nova pangeia onde todos os continentes se unirão, deixando de fora a Nova Zelândia. Foto: Reprodução/YouTube
Cientistas prevem, para daqui a 250 milhões de anos, uma nova pangeia onde todos os continentes se unirão, deixando de fora a Nova Zelândia. Foto: Reprodução/YouTube
A pesquisa prevê que partes da gigantesca massa terrestre poderiam atingir 60°C durante o verão. Foto: Reprodução/Imagem gerada por IA
A pesquisa prevê que partes da gigantesca massa terrestre poderiam atingir 60°C durante o verão. Foto: Reprodução/Imagem gerada por IA

A nova formação é chamada de Pangeia Próxima ou Pangeia Última, em referência ao supercontinente anterior, que se formou entre 273 e 299 milhões de anos atrás.

Os cientistas afirmam que o novo continente ficará concentrado na posição da África – que colidirá com a Europa.

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A Austrália irá se unir à Ásia, as Américas e Antártica se reunirão em uma só e vão se juntar aos demais continentes.

Entretanto, essas projeções deixam de fora a Nova Zelândia, que, segundo a pesquisa, ficará isolada do supercontinente.

Qualquer ser humano ou animal vivo nessa época acharia impossível uma viagem intercontinental. A pesquisa prevê que partes da gigantesca massa terrestre poderiam atingir 60°C durante o verão

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A deriva continental, como é conhecido o movimento das placas tectônicas, levará os continentes uns contra os outros.

A Austrália, por exemplo, deve se mover para o norte em direção às ilhas do sudeste asiático em cerca de 25 milhões de anos.

Por que um supercontinente seria tão quente?

Um supercontinente reteria mais calor do que os continentes atuais. Isso acontece porque a maior parte da área terrestre estaria longe dos mares, que oferecem resfriamento no verão e aquecimento no inverno. 

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Segundo o pesquisador Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo, esse efeito dobra a temperatura média da superfície terrestre.

Mas o calor pode mais que dobrar. A pesquisa de Farnsworth sugere que a formação do supercontinente liberaria gases do efeito estufa

Quando os continentes colidem, vulcões podem liberar dióxido de carbono, o que aqueceria ainda mais o planeta, da mesma forma que a queima de combustíveis fósseis está elevando as temperaturas globais hoje.

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O estudo estima que, em 250 milhões de anos, a atmosfera teria quase 50% mais dióxido de carbono em comparação com os níveis atuais. Além disso, o sol produzirá 2,5% mais energia do que agora.

Uma nova era de deserto

O triplo impacto desses fatores tornaria o supercontinente inóspito à vida, afirma Farnsworth. Com o nível esperado de gases do efeito estufa, quase metade do planeta se tornaria um deserto. A vida de plantas seria difícil com as temperaturas acima de 40°C.

Apenas 16% de toda a terra seriam considerados habitáveis. A vida poderia existir em regiões como o extremo norte do supercontinente, onde estaria a atual Rússia, e no extremo sul, incluindo o sul do Chile.

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Recado para o futuro

Apesar das previsões para um futuro tão distante, o pesquisador Alexander Farnsworth alerta que esses resultados não devem ser usados como desculpa para não tomarmos medidas climáticas. 

"Precisamos garantir que o clima permaneça em condições mais frias e favoráveis se quisermos continuar a prosperar", conclui.

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