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ParkLife, em Brunswick: o edifício que uniu eficiência energética, comunidade e natureza | Reprodução YouTube | Archimarathon
Em um bairro de Brunswick, na Austrália, um prédio está redefinindo o conceito de moradia urbana. O ParkLife, projetado pelo premiado escritório Austin Maynard Architects, é hoje considerado o edifício mais sustentável do país e um dos mais reconhecidos do mundo.
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Mas seu maior feito é provar que é possível viver melhor sem gastar mais, conciliando eficiência energética, bem-estar e senso de comunidade.
O projeto se destaca por preservar uma árvore centenária, chamada carinhosamente de Alan, os arquitetos recuaram a construção dois metros além do limite do terreno.
Essa decisão reduziu a área aproveitável, mas criou sombra natural, conforto térmico e uma conexão simbiótica entre o edifício e a natureza. Com 37 apartamentos (cinco deles subsidiados) e dois espaços comerciais, o ParkLife foi pensado como uma extensão do bairro.
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Seus jardins se fundem com o parque público vizinho, e a passagem que conecta os dois espaços é aberta não apenas aos moradores, mas a toda a comunidade. Uma escolha que rompe com o padrão de condomínios fechados e excludentes.
A estrutura do prédio segue princípios de autossuficiência energética. Em vez de concreto convencional, o revestimento é feito com painéis isolantes de aço, semelhantes ao sistema de uma geladeira, que garantem desempenho térmico excepcional.
Cada unidade conta com sistemas de ventilação com recuperação de energia (ERV), que mantêm o ar fresco e estável sem necessidade de aquecimento ou refrigeração mecânica.
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O resultado é uma classificação energética de nove estrelas (em dez), conquista rara até mesmo para os padrões australianos. O ParkLife também é livre de combustíveis fósseis: não há garagem para carros, apenas espaços para bicicletas e veículos compartilhados.
Mas sustentabilidade, aqui, não se limita à eficiência técnica. O edifício é conhecido como o “prédio da festa”, graças aos amplos espaços comuns. Possui uma lavanderia coletiva, jardins comestíveis, um anfiteatro com vista para o pôr do sol e áreas de convivência abertas.
Nos interiores, o luxo vem da simplicidade: pisos de madeira, paredes brancas, tetos de concreto e luz natural abundante. A ideia é permitir que cada morador personalize seu espaço, reforçando a noção de que o verdadeiro conforto está na experiência de viver, não no acúmulo de acabamentos caros.
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Mais do que um edifício, o ParkLife é uma proposta de futuro urbano. Mostra que beleza e sustentabilidade não são opostas, que comunidades podem florescer em meio à cidade e que qualidade de vida pode ser um princípio de design.
**Texto com informações do portal Architectural Digest Espanha.
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